Agosto terá bandeira
tarifária vermelha "patamar 1" nas contas de luz, o que resulta em um
custo adicional de 4 reais para cada 100 quilowatts-hora consumidos, devido ao
tempo mais seco no mês na área das hidrelétricas, informou nesta sexta-feira a
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Torre e linhas de transmissão
de energia em Brasília / Foto: Reuters - Ueslei Marcelino - A bandeira vermelha
não era registrada desde outubro de 2018, mas naquele mês o patamar foi
"2", com um custo adicional ainda superior.
"Agosto é um mês típico
da estação seca nas principais bacias hidrográficas do Sistema Interligado
Nacional (SIN). A previsão hidrológica para o mês sinaliza vazões abaixo da
média histórica e tendência de redução dos níveis dos principais reservatórios",
explicou a Aneel, em nota.
Esse cenário requer o aumento
da geração termelétrica, o que influenciou o aumento do preço da energia (PLD)
e dos custos relacionados ao risco hidrológico (GSF) em patamares condizentes
com o da bandeira vermelha 1, acrescentou a agência reguladora.
O PLD e o GSF são as duas
variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada --pelo esquema, é
sinalizado o custo real da energia gerada.
O Operador Nacional do
Sistema Elétrico (ONS) projetou nesta sexta-feira que carga de energia do
sistema elétrico do Brasil deve avançar 2,5% em agosto, ao mesmo tempo em que
as chuvas na região das hidrelétricas do Sudeste, que concentram os maiores
reservatórios, devem representar 80% da média histórica no próximo mês./bahiaextremosul
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