A semana entre os dias 18 e
24 de abril traz tanto um rei quanto uma rainha como aniversariantes. Enquanto
o dia 21 de abril é voltado para as comemorações dos 95 anos da rainha
Elizabeth II, do Reino Unido, a América Latina comemora, no dia 19, os 80 anos
do “rei” da música brasileira: Roberto Carlos. A alcunha conferida ao cantor
pode não ser um título de fato, mas seu reinado musical está registrado na
história do MPB.
Roberto Carlos cantou na
Rádio Nacional antes mesmo de gravar o seu primeiro disco. Sucesso da Jovem
Guarda, o homenageado desta semana conta que recorreu bastante à Nacional para
divulgar suas canções.
Em depoimento à emissora,
Roberto Carlos conta que foi frequentador assíduo de programas de auditório
transmitidos na época, principalmente os comandados por Paulo Gracindo.
“A Rádio Nacional tem uma
importância muito grande, muito linda na minha carreira”, revelou o cantor
octogenário nas ondas do rádio.
"E vinha lá de Niterói pra ir à Rádio Nacional / Usando aquele antigo e tão surrado meu blusão de couro / Ia cantar a minha esperança num programa de calouros..."
Quando foi a vez de a Rádio
Nacional fazer 80 anos, especialistas e o próprio rei Roberto Carlos relembram
os tempos em que a Jovem Guarda vivia nos corredores da Nacional. Reveja o que
ele disse no trecho abaixo, retirado do programa Caminhos da Reportagem:
Roberto Carlos Braga OMC
(Cachoeiro de Itapemirim, 19 de abril de 1941)[1] é um cantor, compositor e
empresário brasileiro.
Conhecido no Brasil e na
América Latina como "Rei", Roberto Carlos começou a sua carreira no
início da década de 1960 sob influência do samba-canção e da bossa nova. Com composições
próprias, geralmente feitas em parceria com o amigo Erasmo Carlos, fundou as
bases para o primeiro movimento de rock feito no Brasil.
Com a fama, estrelou ao lado
de Erasmo e Wanderléa um programa na RecordTV chamado Jovem Guarda, que daria
nome ao primeiro movimento musical do rock brasileiro, e que os alçou Roberto
ao status de ídolos da geração.
Além da carreira musical,
estrelou filmes inspirados na fórmula lançada pelos Beatles - como Roberto
Carlos em Ritmo de Aventura (1968), Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-rosa
(1970) e Roberto Carlos a 300 Quilômetros por Hora (1971).[2]
Na virada para década de 1970
se tornou um cantor e compositor basicamente romântico, algo que não modificou
desde então.
Logo também mudava seu
público-alvo, que deixou de ser o jovem e passou a ser o adulto. Entre 1961 e
1998, Roberto lançou um disco inédito por ano. Atualmente continua se
apresentando com frequência, e estrela anualmente o especial intitulado Roberto
Carlos Especial, exibido na semana do Natal pela Rede Globo. Dezenas de
artistas já fizeram regravações de suas músicas, entre os quais Caetano Veloso,
Gal Costa e Maria Bethânia.
Segundo a Pro-Música Brasil, Roberto Carlos é o artista solo com mais álbuns vendidos na história da música popular brasileira,[3] tendo vendido mais de 140 milhões de cópias,[4] incluindo gravações em espanhol, inglês, italiano e francês, em diversos países.
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