O prefeito reeleito de Itamaraju, Marcelo Angênica e seu vice Dalvadísio Lima, sentarão novamente no banco do réus na próxima segunda-feira, 19, onde participará de mais uma audiência de um processo no qual os dois são acusados de compra de votos nas eleições de 2020.
De acordo com a denúncia que motivou a Ação de Investigação Eleitoral (AIJE), Marcelo Angênica e seu vice se utilizaram da doação de caixas d`água para prática captação ilícita de sufrágio, ou seja, compra de votos e abuso de poder econômico.
No período das eleições a justiça eleitoral chegou a realizar busca e apreensão na casa de uma candidata a vereadora e acabou aprendendo provas do suposto crime, que incluíam vídeos e até mesmo caixa d`água que supostamente haviam sido doadas em troca de votos.
Na época o advogado Antônio Pitanga, que representa a coligação autora da ação, concedeu entrevista relatando que tanto Marcelo Angênica, o vice prefeito Dalvadisio Lima e a ex candidata a vereadora, Sirleia Ramos, conhecida como irmã Sirleia, entraram com diversas ações na justiça tentando atrasar o julgamento do processo, pois tinham ciência da gravidade das provas apresentadas, fatos que poderá render a cassação da chapa, além de inelegibilidade por até 8 anos e motivar a realização de novas eleições em Itamaraju.
Depoimento do Deputado Adolfo Viana
A demora no julgamento se deu por conta do fato de o deputado federal Adolfo Viana ter sido arrolado como testemunha de Angênica. Advogados ouvidos por nossa reportagem relataram que a inclusão de parlamentares como testemunhas é uma estratégia utilizada por algumas defesas para ganhar tempo e atrasar o julgamento, tendo em vista que deputados federais tem foro privilegiado e tem o direito de escolher dia e hora que serão ouvidos./ sigaanoticia
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