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quarta-feira, 14 de abril de 2021

Saiba quem são os 11 senadores titulares da CPI da Covid

 

Saiba quem são os 11 senadores titulares da CPI da Covid

2 são da oposição 

4 são bolsonaristas 

Há 5 independentes 

E mais 7 suplentes 

Os blocos partidários já sabem quem vão indicar para ocupar as 11 cadeiras da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da covid-19 no Senado. O apoio ao governo de Jair Bolsonaro deve ser minoria no colegiado, já que há apenas 4 senadores que são mais ligados ao Planalto, e outros 7 que são oposicionistas ou independentes. 

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Entre os que apoiam o governo estão os senadores Ciro Nogueira (PP-PI), presidente nacional do PP; o líder do DEM no Senado, Marcos Rogério (RO); o senador Jorginho Mello (PL-SC) e o senador Marcos do Val (Podemos-ES). 

Já na oposição estão Humberto Costa (PT-PE) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP). O grupo dos independentes pode dar trabalho a Bolsonaro, já que seus integrantes votam junto com o governo em diversas matérias, mas são críticos à administração e ao combate à pandemia em diversos pontos. 

Independentes: 

Renan Calheiros (MDB);

Eduardo Braga (MDB);

Omaz Aziz (PSD);

Otto Alencar (PSD);

Tasso Jereissati (PSDB).

Contrários ao governo: 

Randolfe Rodrigues (Rede);

 Humberto Costa (PT).

A favor do governo: 

Eduardo Girão (Podemos);

Ciro Nogueira (PP);

 Jorginho Mello (PL);

Marcos Rogério (DEM).

A divisão de cadeiras dos 11 titulares e 7 suplentes de comissões é feita, tradicionalmente, baseada no tamanho dos blocos partidários que existem na Casa. Para que isso seja alterado dessa vez e outro método de distribuição seja usado, seria preciso um amplo acordo entre os senadores. 

Eis quantas vagas de titulares da CPI cada bloco tem direito por essa regra: 

Bloco MDB, PP e Republicanos – 3 vagas de titulares e duas de suplente;

Bloco PSDB, Podemos e PSL – duas vagas de titulares e uma de suplente;

PSD – duas vagas de titulares e uma de suplente;

Bloco DEM, PL e PSC – duas vagas de titular e uma de suplente;

Bloco Rede, Cidadania, PDT e PSB – uma vaga de titular e uma de suplente;

Bloco PT e Pros – uma vaga de titular e uma de suplente. 

O PSD é o único partido com representação no Senado que não constitui nenhum bloco, por isso também é contado para a distribuição de cadeiras. Ainda assim, mesmo se comparado aos grupos, a sigla é a 3ª maior em tamanho. 

O Poder360 apurou junto às bancadas quem deve ocupar as vagas destinadas a cada uma delas de acordo com os acordos até agora. Publicamente, nem todas revelam seus indicados, que podem ser trocados até a oficialização da indicação. 

Eis a lista completa, por bloco, com suplentes: 

Bloco MDB, PP e Republicanos

Titulares: Eduardo Braga (MDB-AM), Renan Calheiros (MDB-AL) e Ciro Nogueira (PP-PI);

Suplentes: Jader Barbalho (MDB-PA), Luis Carlos Heize (PP-RS) ou Elmano Férrer (PP-PI);

Bloco PSDB, Podemos e PSL

Titulares: Tasso Jereissati (PSDB-CE) e Eduardo Girão (Podemos-CE);

Suplentes: Marcos do Val (Podemos-ES);

PSD

Titulares: Otto Alencar (PSD-BA) e Omar Aziz (PSD-AM);

Suplentes: Angelo Coronel (PSD-BA);

Bloco DEM, PL e PSC

Titulares: Jorginho Mello (PL-SC) e Marcos Rogério (DEM-RO);

Suplente: Zequinha Marinho (PSC-PA);

Bloco Rede, Cidadania, PDT e PSB

Titular: Randolfe Rodrigues (Rede-AP)

Suplente: Alessandro Vieira (Cidadania-SE);

Bloco PT e Pros

Titular: Humberto Costa (PT-PE);

Suplente: Rogério Carvalho (PT-SE).

CPI MAIS AMPLA

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), decidiu na 3ª feira (13.abr) que a CPI da covid-19 deverá investigar o dinheiro federal que foi para cidades e Estados, além das omissões do governo federal no combate à doença. 

Juntou-se os pedidos de CPI de Randolfe Rodrigues (Rede-AP), com alvo no governo federal, e de Eduardo Girão (Podemos-CE), que investiga ilícitos com dinheiro federal em todas as esferas. 

O presidente Jair Bolsonaro havia criticado o alcance da CPI e defendido sua ampliação para também investigar governadores e prefeitos. 

O requerimento de instalação de uma CPI que investigasse União, Estados e municípios teve mais de 40 assinaturas de senadores. Pelo regimento interno do Senado, no entanto, veda a criação de CPIs para investigar assuntos estaduais. 

A instalação da comissão atende a ordem do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso. Na 5ª feira  passada (8.abr), ele determinou que o Senado instale a CPI para apurar eventuais omissões do governo federal no combate à pandemia. 

Barroso concedeu liminar (decisão provisória) em ação movida justamente pelos senadores Alessandro Vieira e Jorge Kajuru, ambos do Cidadania. Eis a íntegra da decisão (204 KB).

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