O eunapolitano João Gonçalves Santos, de apenas quatro meses, já trava uma batalha a favor da vida. Ainda na barriga da mãe, Talitta Gonçalves Santos, de 26 anos, ele recebeu o diagnóstico da doença rara holoprosencefalia semilobar, que atinge 1 em cada 16 mil pessoas. Para custear o tratamento do bebê, a família, que mora no bairro Itapoã, em Eunápolis, está fazendo uma vakinha on-line.
Talitta descobriu a doença do filho com apenas 16 semanas de gestação. Apesar de receber o aval dos médicos para interromper a gravidez, ela preferiu seguir com a gestação. João nasceu com 38 semanas em um parto cesariana de urgência. “Os médicos falaram sobre a possibilidade de eu interromper a gravidez devido a doença neurológica grave que meu filho tem, mas eu entreguei ele para Deus”, disse a mãe.
Com apenas um mês de vida, João foi levado para o Espírito Santo, onde estavam programadas consultas médicas. O gastroenterologista ainda o diagnosticou com APLV, que é uma reação do sistema imunológico às proteínas do leite de vaca.
João começou a apresentar convulsões e foi necessário interná-lo no Hospital Infantil do Estado do Espírito Santo. No dia 26 de maio, o bebê foi submetido a uma cirurgia de gastrostomia e fundoplicatura. Dois dias depois, ele teve uma infecção na cirurgia, que se agravou e se tornou generalizada.
“Meu filho precisou ser entubado e medicado, venceu a infecção, mas precisou passar por três reabordagens da cirurgia”, contou Talitta.
Após esse episódio, os rins
de João pararam por 24 horas. Apesar de tomar diurético, ele ficou um dia sem
fazer xixi. O pulmão também parou parcialmente. “A médica disse que eu poderia
chamar a família para se despedir de João, pois a qualquer momento ele poderia
ir a óbito”, relembrou a mãe. No entanto, no dia em que o pai do bebê, Gil
Rocha, de 34 anos, chegou ao hospital, o quadro de saúde da criança se
normalizou.
Atualmente, João encontra-se entubado, faz o uso de quatro anticonvulsivantes e toma um leite especial. A mãe “mora” no hospital há três meses. “João é uma criança especial, depois que for pra casa, precisará de acompanhamento com fisioterapeuta, fonoaudiólogo, possivelmente vai precisar de cadeira especial para locomoção, para banho”, explicou a mãe.
João é filho de uma auxiliar
administrativa – que tenta se afastar pelo INSS por estar há três meses no
hospital – e do promotor de vendas Gil Santos. A família precisa de ajuda para
custear remédios e tratamentos do bebê. Vakinha: http://vaka.me/2233841
Pix: 04488775543 Contato:
(73) 98228-8325 e (27) 99237-7176/Bahia Dia a Dia
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