O primeiro tempo do Flamengo foi fraco, ruim mesmo, com o Grêmio até surpreendentemente superior. Piorou a situação para os rubro-negros quando Isla foi expulso aos 45 minutos de peleja. Mas depois do intervalo tudo mudou, Renato Gaúcho Portaluppi arrumou bem sua equipe e Luiz Felipe Scolari bagunçou a dele com as substituições. Final, 4 a 0 com gol de jogadores discutidos pela torcida, Bruno Viana, Michael, Rodinei (de cabeça!) e Vitinho (de pênalti).
O time rubro-negro teve personalidades absolutamente distintas em cada tempo: "médico e monstro". O Grêmio vem se recuperando no campeonato brasileiro, mas no confronto com o atual Flamengo passava longe de ser favorito quando forem sorteados os confrontos das quartas de final da Copa do Brasil. Mas mostrou mais futebol e organização na primeira etapa em Porto Alegre. E foi para os vestiários sabendo que jogaria o segundo tempo com um homem a mais.
Renato fez o simples, foi preciso trocando Arrascaeta e Diego, este já com cartão amarelo; por Matheuzinho e Thiago Maia. Os rubro-negros voltaram melhores. Os gremistas pareciam sentir a responsabilidade de assumir o jogo com mais jogadores em campo. Mas Bruno Viana abriu o placar pouco depois de Michael fazer o goleiro Chapecó trabalhar. Alison carimbou o travessão em seguida. O jogo não parecia ser de 11 contra 10 naquele altura. E depois...
Scolari mexeu na estrutura do time enquanto Renato mantinha o 4-4-1 com Gabigol sozinho na frente, mas sempre acompanhado por três a quatro companheiros quando o Flamengo explorava os imensos espaços que os gremistas ofereciam. Poderiam ampliar antes, tiveram chances, o segundo gol demorou, mas depois dele, vieram mais dois: 4 a 0 e o apito final. Tivesse mais alguns minutos, já com 10 de cada lado pela expulsão de Wanderson, um novo 5 a 0 poderia acontecer.
Noite histórica do Flamengo e mais uma goleada no currículo de Felipão./uol
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