Os profissionais de Saúde passarão a receber dose de reforço da vacina contra a Covid-19. A decisão foi tomada por gestores do Ministério da Saúde e secretários estaduais (Conass) e municipais de saúde (Conasems).
A decisão foi anunciada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em suas redes sociais. Ele disse que a dose deve ser aplicada após os seis meses da imunização completa. A vacina usada será preferencialmente da Pfizer.
“Acabamos de aprovar a dose de reforço para profissionais de saúde, preferencialmente com a Pfizer, a partir de seis meses após a imunização completa. Essa já é a maior campanha de vacinação da história do Brasil.”
A dose de reforço já havia sido aprovada para idosos a partir dos 70 anos e em imunossuprimidos. A vacinação foi liberada pelo governo federal a partir de 15 de setembro.
A justificativa na época era reforçar a imunização diante do avanço de variantes do vírus, como a delta.
Todos os imunossuprimidos que já tomaram a segunda dose da vacina há 21 dias poderão receber o reforço. No caso dos idosos, eles devem ter tomado a segunda dose há mais de seis meses.
A necessidade de doses de reforço de vacinas contra o coronavírus vem sendo discutida em âmbito mundial. Estudos mostram que a proteção das vacinas cai com o tempo.
O Ministério da Saúde realiza um estudo em parceria com a Universidade de Oxford para avaliar a necessidade de terceira dose da vacina contra a Covid-19.
O estudo, que começou em agosto, vai verificar a intercambialidade da Coronavac com outros imunizantes disponíveis para a população brasileira.
Ele deve abrir uma nova frente: o teste da meia dose de reforço. A ideia é saber se as pessoas que receberem a metade de uma dose completa na terceira aplicação ficam igualmente imunizadas.
A decisão de aplicar a terceira dose em profissionais de saúde foi tomada dois dias após o Ministério da Saúde recuar e voltar a indicar que adolescentes sem comorbidade recebam a vacina contra a Covid-19.
A pasta preparou nota técnica e informe aos gestores do SUS com orientações para recolocar o grupo de 12 a 17 anos na campanha de imunização.
A Saúde ainda recomenda só
vacinar estes jovens sem comorbidades após garantir o reforço da vacinação de
idosos e grupos mais vulneráveis, encurtar o intervalo entre as aplicações das
vacinas, além de imunizar adolescentes com deficiência ou privados de liberdade./
folha
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