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quinta-feira, 21 de outubro de 2021

Porto Seguro: “Doutora Cloroquina” deixará secretaria para investir em candidatura

 

A médica Raissa Soares, secretária de Saúde de Porto Seguro, deixará o cargo, até o final deste mês de outubro, para investir na carreira política e concorrer às eleições de 2022. A informação foi confirmada pelo marido dela, Geraldo Soares, em entrevista concedida nesta quarta-feira (20) ao RADAR 64. A decisão conta com apoio do prefeito Jânio Natal. Durante a pandemia do coronavírus, a médica ganhou notoriedade por defender o chamado “Kit Covid”, ficando conhecida como Doutora Cloroquina. 

Por enquanto, está decidido que ela irá se candidatar ao Senado, atendendo a um pedido expresso do presidente Jair Bolsonaro, de quem é apoiadora. Não está descartada, porém, a possibilidade de concorrer ao governo da Bahia. “Tudo dependerá da composição política que será feita”, explica Geraldo. 

Ele lembra, porém, que antes de decidir o cargo e de iniciar a pré-campanha eleitoral, é preciso definir o partido ao qual Raíssa se filiará, que será o mesmo de Bolsonaro, “por uma questão de coerência”. O presidente, que está sem partido desde que deixou o PSL, ainda não escolheu uma legenda. 

Raissa ficou conhecida por defender tratamento precoce

INIMIGOS – A decisão da atual secretária de concorrer a um cargo político é recente e foi motivada por uma série de fatores, entre eles, o que Geraldo chama de “instinto de sobrevivência”, pois “ao longo de 22 meses de pandemia, ela ajudou a salvar milhares de vidas, mas também colecionou muitos inimigos políticos, com viés ideológico”. 

BEM COLOCADA NAS PESQUISAS – Conforme as pesquisas, Raíssa Soares é o nome mais cotado na Bahia para o Senado, oscilando entre 33% e 34% das intenções de voto, diz o marido. Ela também está bem posicionada na preferência para o governo do Estado, ocupando a terceira colocação, com 10% das intenções de voto sem o apoio do presidente e entre 17% e 19% quando aliada ao nome de Bolsonaro. 

Geraldo destaca ainda que a médica tem apenas 2% de rejeição e é conhecida em 85% dos municípios baianos, conforme apontam as pesquisas./radar64

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