A Petrobras anunciou, nesta 6ª feira (8.out.2021), o reajuste médio de 7,2% para a gasolina e o GLP (gás de cozinha) nas refinarias a partir de sábado (9.out.2021). A estatal afirmou que o aumento é necessário devido às altas do barril do petróleo no mercado internacional. Na 5ª feira (7.out), o preço do barril Brent fechou a US$ 81,95. Em 4 de janeiro deste ano, o preço do barril era de US$ 51,09. Uma alta acumulada de 60%.
Com o reajuste, o preço médio do litro da gasolina A (sem etanol anidro) vai sair de R$ 2,78 para R$ 2,98, ou seja, um aumento de R$ 0,20. Segundo a Petrobras, ao ser considerada a proporção obrigatória de 27% de etanol anidro, o aumento será, em média, de R$ 0,15 por litro para o consumidor final.
O quilo do gás de cozinha vai subir, em média, R$ 0,26. O valor médio pago pelas distribuidoras à Petrobras passará de R$ 3,60 para R$ 3,86 por kg. O anúncio da alta chega ao mesmo tempo em que a empresa analisa como implementar um programa social de gás, para o qual serão destinados R$ 300 milhões. O Poder360 apurou que a estatal estuda conjugar o benefício a iniciativas de desenvolvimento profissional para as famílias beneficiadas.
O alinhamento dos preços dos combustíveis no mercado interno aos do mercado externo é chamado de PPI (Preço de Paridade de Importação), em vigor na Petrobras desde 2016, quando Pedro Parente ocupava a presidência da empresa. Por essa política, os valores desses produtos acompanham as oscilações internacionais, que ocorrem por diversos fatores, como câmbio e impactos na oferta e demanda do petróleo e seus derivados.
O presidente da Petrobras,
Joaquim Silva e Luna, já afirmou diversas vezes que a empresa não vai controlar
os preços artificialmente. Segundo Luna, o papel social da Petrobras se
restringe ao pagamento de tributos e dividendos à União./poder360
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