O baiano morador de rua, que foi pego mantendo relações sexuais dentro de um carro com a mulher de um personal trainer, pode ser proibido de citar o nome da comerciante, de acordo com o delegado responsável por investigar o caso.
Ele diz que foi procurado pelo pai da mulher que, agora, é o seu representante legal, já que ela está internada em uma clínica psiquiátrica. O homem registrou uma ocorrência de difamação e pediu para que a polícia tomasse providências legais cabíveis.
“Temos vistos muitas entrevistas de domínio público que o fato está sendo amplamente divulgado e noticiado, e a gente gostaria de reforçar esse ponto porque existe um excesso na divulgação, da mulher e da família, a polícia, de certa forma, estava de mãos atadas, não podia agir de ofício [...] por se tratar de uma crime ação penal privada, que depende da representação da vítima para dar prosseguimento”, contou o delegado, em entrevista ao programa Balanço Geral, da TV Record do Distrito Federal.
“Nós entendemos que a medida legal cabível seria a representação junto ao Poder Judiciário para pedir que determinasse que o envolvido parasse de divulgar ou mencionar qualquer fato que pudesse desabonar a imagem e a honra da moça”, completou o delegado.
Nesta semana, veio a público uma entrevista concedida à TV Band, onde Givaldo Alves dá detalhes obscenos sobre a noite que foi pego com a mulher. Desde que o caso passou a ser divulgado, ele se tornou uma espécie de celebridade e teria inclusive sido convidado a integrar partidos políticos para concorrer ao cargo de deputado federal no DF.
A comerciante está internada em uma clínica psiquiátrica, sem previsão de receber alta médica. Os médicos responsáveis pelo tratamento dela deram detalhes sobre o “transtorno afetivo bipolar em fase maníaca psicótica”, que acomete a paciente. Na Classificação Internacional de Doenças (CID), foi apontado o código F31.2 CID-10 para especificar o quadro clínico./bnews
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