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terça-feira, 21 de abril de 2015

MST informa que segue jornada de lutas do Abril Vermelho na Bahia com 22 áreas ocupadas


MST informa que segue jornada de lutas do Abril Vermelho na Bahia com 22 áreas ocupadas
São 22 latifúndios improdutivos ocupados pelos trabalhadores e trabalhadoras sem terra na Bahia. A informação foi confirmada pela direção nacional dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), nesta segunda-feira (20). De acordo com um dos líderes do movimento, o baiano Márcio Matos, a jornada de luta do ‘Abril Vermelho’ segue com as ocupações e mostra unidade e compromisso com a luta pela reforma agrária e contra a violência no campo. “Grande parte das ocupações aconteceram no sábado [18] e no domingo [19], onde demos seguimento à jornada ocupando vários latifúndios somando um total, nessa jornada, de 22 fazendas ocupadas e acampadas por aproximadamente 3.500 famílias”, aponta Matos, que também é membro da direção nacional do MST.

Ligado ao movimento dos sem terra, o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA), declara que o MST seguirá lutando por políticas públicas e por justiça social. Para o parlamentar petista, a ocupação é o método de protesto dos sem terras e, de acordo com ele, “mais de 80% das terras que viraram assentamento, antes foram alvo de alguma ocupação ou mobilização popular”. Valmir cobra um pacto pela reforma agrária com ações transversais de infraestrutura e com a presença do poder público nos assentamentos. “Volto a chamar a atenção do Poder Judiciário para as 193 áreas que se encontram com processos que impedem a aquisição pelo Incra para transformar mais de 986 mil hectares à disponibilidade da reforma agrária. Agora dependem da Justiça acelerar esses processos e auxiliar o país a avançar nesta área”.

Na região do extremo sul, o dirigente estadual Evanildo Costa afirma que “o objetivo é buscar avançar, cada vez mais, na reforma agrária popular, na produção agroecológica e contra agronegócio, lembrando que os índices de violência no campo voltaram a apontar que o sem terra continua como alvo principal. “Queremos e podemos produzir alimentos saudáveis e construir nossa soberania alimentar e, com isso, romper de vez com as relações de produção capitalista”, afirma Costa, reverberando a fala dos trabalhadores mobilizados. Entre as fazendas ocupadas pelo MST, estão áreas em municípios como Alcobaça, Nova Ibiá, Eunápolis, Jequié, Casa Nova, Santa Brígida, São Desidério e Boa Vista do Tupim. O movimento divulga e denúncia a existência de latifúndios no país, alguns deles na Bahia, como essas áreas que foram ocupadas.

Confira a lista divulgada pelo MST nesta segunda-feira (20 de abril de 2015):

Confira a lista divulgada pelo MST nesta segunda-feira (20 de abril de 2015):

Fazenda Maçaranduba, município Alcobaça;

Fazenda Planície, proprietário Jorge Afonso, município Itanhém, tamanho 600 hectares;

Fazenda Reunidas da Amazonas, município Ibirapuã; Fazenda Nossa Senhora de Fátima, município Eunápolis;

Fazenda Conjunto São Rafael, município Nova Ibiá; Fazenda Copa Cabana, município Jequié, tamanho 750 hectares;

Fazenda Santa Rita, proprietário Banco do Brasil, município Juazeiro do Norte;

Fazenda Granja, proprietário Nilo Coelho, município Casa Nova;

Fazenda Saco da Arará, município Santa Brígida; Fazenda Nordestina, município Nordestina;

Fazenda Marruage, município Santa Brígida Fazenda Santa Maria, município Santa Luz;

Fazenda Gameleira, município Teodoro Sampaio, tamanho 700 hectares;

Fazenda da CEPLAC, proprietário Governo Federal, município São Sebastião do Passé Fazenda São Desiderio, município São Desiderio, tamanho 2430 hectares;

Fazenda Santo Antônio, município São Desiderio; Fazenda Olinda, proprietário Veracel, município Potiraguá, tamanho 1800 hectares;

Fazenda Olimpio/Lembrança, município Jusarí;

Fazenda Formosa, município Boa Vista do Tupim;

Fazenda de Desinho, próximo ao Mutum, município de Vitória da Conquista;

Fazenda Itapema, município de Grapiúna; Latifúndio improdutivo no município de Planaltina

./ Vitor Fernandes


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