Após o irmão, Sandro Andrade, ter sido apontado pela polícia como o mentor intelectual do assassinato do ex-prefeito de Itagimirim, Rielson Lima, a pergunta que fica na cabeça de todos é sobre se o prefeito Rogério Andrade participou ou nao do crime, ou se ao menos ele sabia ou nao das tratativas do crime, já que a polícia, através da delegada Valéria Chaves, teria declarado que ele nada teve de participação no episódio.
Sou da opinião, diante de tantas injustiças e absurdos jurídicos que se vê em nosso Brasil afora, e seguindo os regramentos legais, de que nao se deve pré-julgar ninguém, sobretudo antes do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal.
Mas no caso do prefeito Rogério Andrade é diferente, ele teve participação, sim, no crime. Se nao de forma direta, no mínimo de forma indireta, ao ser o maior beneficiado com a morte de Rielson. E isso ele sabe perfeitamente. No caso concreto dele, queira ou nao, o bom paga pelo mau. Ele é simplesmente nada mais e nada menos do que o irmão do mentor intelectual de toda trama.
Quem mais se beneficiou do crime diretamente e em proporção muito maior do que Sandro e os outros criminosos foi ele. Ninguém mais do que ele, que desfrutou e desfruta diretamente de um poder político e financeiro obtido as custas da morte do ex-prefeito. Inclusive, tanto os códigos Civil como o Penal preveem penas duras para quem se beneficia diretamente de ato criminoso.
Se ele nao sabia antes, ao menos ficou sabendo de tudo 2 horas depois, quando se encontrou num restaurante em Itabela com seu irmão Sandro, o pistoleiro e os demais criminosos, conforme registraram os estudos da Estaçoes de Rádios de Bases, que apontam a reunião dos celulares num mesmo local e hora. Ou seja, Rogério soube, sim, desde praticamente os primeiros momentos, do envolvimento do irmão, e lhe deu toda a cobertura, assim como aos demais. E o que dizer da morte de Sandro Seco e de pelo menos mais dois envolvidos, e que foram executados como queima de arquivo? Só neste caso já se contabilizaram quatro ou cinco mortes. Quem mandou matar, Rogério ou o irmão?
Estratégia policial ?
O fato da delegada nao ter indiciado na morte de Rielson o prefeito Rogério pode apenas visar livrá-lo do foro privilegiado, uma vez que, se a polícia o denunciasse agora, o processo e o julgamento do caso teria que ser realizado através do Tribunal de Justiça da Bahia, em Salvador, já que o atual prefeito detém a prerrogativa do cargo e tem direito ao foro privilegiado.
Por que indiciá-lo agora e poupá-lo de enfrentar o júri popular em Itagimirim, onde o povo da cidade vai decidir se a quadrilha que matou o ex-prefeito Rielson em praça pública deve ou nao ir para a cadeia?
Sim, povo de Itagimirim. Nao se revoltem. É talvez preciso agradecer a Deus e a possível sabedoria da delegada em ter deixado o nome do prefeito de fora do IP, ou seja, dos atuais pedidos de prisões, ao menos por enquanto. Ele precisa e será julgado é pelo povo de Itagimirim, isso sim, e nao pelo Tribunal de Justiça em Salvador.
A primeira chance da população dizer se concorda ou nao com a impunidade e o assassinato de um homem de bem e pai de família, como o foi o ex-prefeito Rielson Lima, será no próximo dia 02 de outubro, quando poderá escorraçá-lo definitivamente da prefeitura através do voto popular, impedindo que ele seja reeleito e, na condição de prefeito, continue detendo o tal foro privilegiado.
Rogério nao sendo reeleito, o caso da morte de Rielson será julgado pela comunidade, através do júri popular, em Itagimirim mesmo. Sendo reeleito, vindo a ser apontado como o mandante, o será pelo Tribunal de Justiça.
Cabe, volto a repetir, ao povo de Itagimirim começar a decidir desde já se vai aceitar ou nao a sua permanência na prefeitura e concordar com uma possível absolvição dele junto ao Tribunal de Justiça caso ele seja reeleito.
Que a vontade do povo seja a vontade de Deus!!!/topatudonews
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