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segunda-feira, 25 de julho de 2016

Sem solução: 1 ano do assassinato do radialista Ivonaldo Batista em Itamaraju


Sem solução: 1 ano do assassinato do radialista Ivonaldo Batista em Itamaraju

Completou neste domingo, dia 24 de julho de 2016, exatamente 1 ano do assassinato do radialista Ivonaldo Batista e até então a polícia ainda não conseguiu promover uma explicação sobre a motivação do crime e nem tão pouco apontar os autores do assassinato. Como Ivonaldo Batista era evangélico e homem de conduta ilibada, inúmeras hipóteses já foram levantadas para tentar descobrir o que levou alguém lhe disparar certeiramente 11 tiros, e até a hipótese de ter sido morto por engano é a mais cogitada, mas 1 ano depois do crime ainda não se conhece os motivos que levaram a sua morte tão bárbara.

O radialista e professor universitário Ivonaldo Batista dos Santos, 48 anos, apresentador do programa jornalístico “Bom Dia Cidade” das 07h às 08 horas pela Rádio Extremo Sul AM de Itamaraju, professor universitário e também servidor público da Câmara Municipal há 18 anos, foi assassinado com 11 tiros por volta das 19h30 de sexta-feira do dia 24 de julho de 2015, no portão do Colégio Modelo Luiz Eduardo Magalhães, na Rua Irmãos Andrada, no bairro Jaqueira, em Itamaraju.

Ivonaldo Batista teria ido no início da noite para se matricular numa pós-graduação da UNEB que funciona no Colégio Modelo Luiz Eduardo Magalhães, no qual colégio também já tinha sido professor do ensino médio. Mas durante a matrícula teria descoberto que havia esquecido as fotografias e então ligou para um mototaxista conhecido que fosse à sua casa na Rua Santa Catarina, no centro da cidade alta, buscar as fotografias com sua esposa e as levasse para ele no Colégio. Enquanto isso, ele ficou na frente da escola sentado em um banco falando ao celular, mas com a chegada do mototaxista ele teria ido ao portão da escola buscar a encomenda nas mãos do motoqueiro.

Ao receber as fotografias das mãos do mototaxista, tirou uma nota de R$ 50 para pagar a corrida e tão logo pegou os R$ 45 de troco, um indivíduo negro e magro que chegara sobre a garupa de uma bicicleta, se aproximou e do lado do mototaxista, disparou o primeiro tiro contra o olho direito do radialista que caiu imediatamente. Daí o mesmo homem disparou mais 5 tiros contra a vitima no chão, depois ele sacou de uma segunda arma e disparou mais 6 tiros. O radialista foi morto além do tiro no olho direito, com mais 5 tiros no braço esquerdo, três na perna esquerda e dois no abdômen.

Após a execução o atirador montou na garupa da bicicleta conduzida por um segundo elemento. Eles desceram em direção à BA-489 e curvaram à direita em direção ao trevo e quase foram atropelados por uma motorista que se surpreendeu com os matadores que surgiram de uma vez na sua mão de direção. Mas os criminosos não “vazaram” o Trevo da Jaqueira, na sequência eles desceram à esquerda pela Rua da Cerâmica em direção à Rua Lomando Junior, de onde não foram mais vistos.

Pelos projéteis extraídos do corpo do radialista, o assassino usou dois revólveres calibre 38. Ao lado do corpo foi detectado um tiro contra o piso da alameda da escola, caracterizando que o matador descarregou as duas armas, disparando 12 tiros contra a vítima, acertando onze. Para a polícia o homicídio foi uma execução clássica, porque os matadores esperaram o momento que o vigilante saísse da guarita do portão em direção ao interior da escola para que eles se aproximassem e promovessem os disparos contra o radialista. Para os colegas de profissão de Ivonaldo Batista, tantos professores, quanto os radialistas, bem como seus familiares, a não elucidação do crime até o presente momento é uma decepção muito grande com o Estado e, só resta a dor e a saudade. (Por Athylla Borborema).

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