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domingo, 2 de julho de 2017

Jucuruçu se despede do pequeno grande “Rony Manga”


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Os moradores de Jucuruçu se despediram para sempre do pequeno grande Romildo Mangueira Pereira, mais conhecido como “Rony Manga” ou Roninho, para os mais íntimos. Seu corpo foi sepultado no cemitério Jardim da Saudade na manhã deste sábado, 1º de julho, para tristeza dos familiares, amigos e admiradores.

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Rony Manga faleceu na manhã da última sexta (30), aos 40 anos, no hospital de Jucuruçu, por complicações respiratórias que evoluíram para uma parada cardíaca. Ele, que chegou a ser desenganado pelos médicos assim que nasceu, vivia repetindo que devia sua vida a seus pais – seu Arlindo Francisco Mangueira e dona Durvalina Ferreira de Jesus –, sobretudo à dona Durvalina, que se dedicou de maneira intensa ao filho excepcional. Em agradecimento, ele dedicou à mãe a canção “Ela me faz bem”.

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Que fique claro que a excepcionalidade de Rony Manga não se limitou à deficiência física, mas se manifestou nas diversas habilidades artísticas que ele desenvolveu ao longo da vida.

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“Em primeiro lugar, ele era a alegria em pessoa. Em segundo lugar, ele tinha um talento enorme para a locução e, especialmente, para a música”, disse José Carlos de Oliveira, responsável pelo blog Jucurunet e parceiro de Roninho desde sempre.

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Rony Manga (esse é o nome artístico pelo qual ele ficou conhecido) era o primogênito de uma prole de cinco irmãos. Ainda na infância, ele demonstrou o talento musical, seja como intérprete, compositor e violonista, estimulado pela religiosidade manifestada desde cedo na Igreja Adventista do 7º Dia, onde o garoto cantou e orou rodeado pelos irmãos de sangue e de fé.

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À medida que o tempo passava, Rony exercitava seu dom artístico e se tornava mais conhecido em Jucuruçu e demais cidades do extremo sul da Bahia. E não era para menos, afinal ele virou locutor na Transvale FM, compôs inúmeras canções, cantou em programas de rádio da região e chegou a gravar dois CDs.

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Paralelamente, Roninho também se dedicou aos estudos, como toda e qualquer criança, vencendo etapa por etapa. O esforço e a dedicação o levaram à faculdade, licenciando-se em Pedagogia pela Universidade do Estado da Bahia (Uneb), num programa de ensino a distância, em Teixeira de Freitas, cidade em que vivia há mais de dez anos.

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“Roninho era pequeno de estatura, mas grande de coração. Lembro-me bem da abertura do nosso trabalho com suas orações juntamente com Lândia de Itanhém, então secretária de Educação de Jucuruçu. Na atualidade, eu vinha acompanhando suas músicas, sua alegria. É o tempo que passa e a saudade de fica eternamente”, afirmou a professora Gildenice Oliveira.

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Em tom de despedida, ela classificou Roninho como “grande amigo, fiel e companheiro” que parte deixando muitas saudades.

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“Não sei mais o que dizer. Muito sentimento envolvido”, concluiu./ aguapretanews

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