Os servidores da prefeitura
de Itamaraju que contraíram empréstimos consignados (com desconto em folha)
estão com os nomes negativados. Três servidores procuraram o grupo Fiscaliza
Itamaraju nesta quarta 17, informando que receberam cartas de cobrança da Caixa
Econômica Federal onde fizeram empréstimos consignados.
Eles acusam a prefeitura de
descontar os valores nos salários dos servidores e não repassar ao banco, que
não recebe a parcela e, por assim ser, incluem os servidores no Serasa que é
responsável por reunir informações sobre as pessoas físicas e jurídicas com
dívidas financeiras.
Os funcionários alegam que as
parcelas vêm sendo descontadas mês a mês pela secretaria de Administração, que
por algum motivo, não está repassando os valores ao banco para quitação da
dívida. Desta forma tem gente sendo
cobrado sem dever um centavo. Não há estimativa da quantidade de servidores que
estão vivendo esse drama.
Segundo os servidores, o
município estaria cometendo crime de apropriação indébita, que é o crime
previsto no artigo 168 do Código Penal Brasileiro que consiste no apoderamento
de coisa alheia móvel, sem o consentimento do proprietário.
A situação é semelhante à
vivida em 2009, quando o então prefeito, Frei Dilson Santiago (PT), firmou
convênio com o Banco Matone, do Rio Grande do Sul, para garantir empréstimos
consignados aos servidores do município e deixou centenas de pessoas
inadimplentes. O escândalo ficou
conhecido na época como o ‘Caso Matone’ e gerou um pedido de cassação do gestor
na Câmara Municipal de Vereadores.
A denúncia, na época, foi
apresentada ao legislativo municipal. A Câmara dos Dirigentes Lojistas de
Itamaraju (CDL) encabeçou o movimento que contou com apoio de várias outras
entidades gerando o documento de 122 páginas pedindo a cassação do mandato de
Frei Dílson.
Oque o servidores querem
saber é pra para qual finalidade estaria sendo usado os recursos que estão
sendo descontados, se eles não estão atendendo á sua finalidade que é quitar os
empréstimos bancários. Eles ameaçam entram
com ação coletiva pedindo ressarcimento do dinheiro na Justiça, caso a questão
não seja sanada com urgência.
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