O Índice Nacional de Preços
ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), calculado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) subiu 1,05% em dezembro, mostrando aceleração em
relação à taxa de 0,14% registrada em novembro. Segundo o IBGE, foi o maior
resultado mensal desde junho de 2018, quando o índice foi de 1,11%, e o mais
alto índice registrado em dezembro desde 2015, quando foi de 1,18%.
O destaque é a alta de 2,59%
em dezembro no grupo Alimentação e bebidas, devido principalmente ao aumento nos
preços das carnes, que registraram alta de 17,7% em dezembro e contribuíram com
o maior impacto individual no índice do mês (0,48 pontos).
Os cálculos do IBGE mostra
que o IPCA-E, que é o IPCA-15 acumulado trimestralmente, fechou o ano de 2019
em 3,91%, acima dos 2,67% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em
dezembro de 2018, a taxa foi de -0,16%.
Dos nove grupos de produtos e
serviços pesquisados pelo IBGE, apenas o de Artigos de residência apresentou
deflação (-0,84%) de novembro para dezembro. Depois de Alimentação e bebidas, a
segunda maior variação ficou com o grupo Despesas pessoais (1,74%), cujos
preços aceleraram na comparação com o mês anterior (0,40%). Os Transportes
(0,90%) também aceleraram na comparação com novembro (0,30%). Os demais grupos
ficaram entre o resultado de 0,09% registrado nos grupos Vestuário e Educação e
o 0,66% de Comunicação.
Além das carnes, o indicador
de Alimentos e Bebidas foi pressionado pela alta de 3,62% no grupamento da
alimentação no domicílio, que registrou aumento de 20,38% no feijão-carioca e
de 1,67% nas frutas. No lado das quedas, destacam-se a batata-inglesa (-9,33%)
e a cebola (-7,18%), com contribuições de -0,02 p.p. e -0,01 p.p.,
respectivamente. A alimentação fora do domicílio (0,79%) também acelerou na
comparação com o mês anterior (0,12%), influenciada pelas altas observadas no
lanche (1,09%) e na refeição (0,90%)../ bahiaextremosul
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