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sexta-feira, 12 de junho de 2020

Globo simulou entrada ao vivo na TV para negociar com criminoso, diz coluna





O homem que fez uma jornalista refém na sede da Globo, no Rio de Janeiro, agarrou a repórter Marina Araújo ainda na rua, do lado de fora do prédio. Com uma faca no pescoço dela, ele conseguiu entrar no local. A informação é da coluna de Léo Dias na Metrópoles.

Segundo o colunista, logo que o homem entrou, os seguranças isolaram a área e chamaram a Polícia militar.

O criminoso exigia entrar ao vivo na emissora e falar com Renata Vasoncellos, apresentadora do Jornal Nacional, que comemorava ontem aniversário de 48 anos.

Quando percebeu que se tratava de um ato de uma pessoa desequilibrada, sem conotação política, a emissora resolveu colaborar com as exigências dele, mas de maneira cuidadosa, diz o colunista.

A Globo simulou uma entrada ao vivo para que ele largasse a faca - aparecer no vídeo foi a primeira exigência dele. Por conta dessa simulação de gravação que foi feito o vídeo divulgado ontem, que mostra o homem com a faca e a repórter rendida.

Renata Vasconcellos também foi chamada para ajudar a acalmar o homem. A âncora do JN ficou próxima ao coronel Heitor Henrique Pereira, com as mãos para o alto. Ela usava a mesma roupa com que apresentou o jornal mais tarde.

Assim que viu Renata, o homem soltou Marina e jogou a faca no chão. Segundo o colunista, ele não gritou em nenhum momento "Globo lixo", ao contrário do que tem circulado em redes sociais. Em comunicado, a Globo também afirma que se tratou de uma ação de pessoa com problemas psiquiátricos./correio24horas

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