Um estudo visa adaptar uma
caneta que detecta câncer para identificar rapidamente infecção por
coronavírus. O trabalho realizado por pesquisadores pretende criar um teste
rápido, eficiente e com baixa margem de erro de detecção do vírus corona.
O estudo é desenvolvido pela
Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, em conjunto com a
Universidade São Francisco (USF), em Bragança Paulista, e Universidade do
Texas, nos Estados Unidos. A proposta busca adaptar uma caneta que identifica
tumores de forma imediata durante cirurgias de câncer, sem precisar de biópsia.
A pesquisa é um dos estudos
que integram o Programa de Combate a
Epidemias da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
(CAPES). A cientista responsável pela invenção do equipamento, Lívia Eberlin, é
professora da Universidade do Texas e uma das pesquisadoras do projeto.
Nos
EUA, ela testa a eficiência da caneta. As amostras usadas na pesquisa são
coletadas em dois hospitais de Bragança Paulista e enviadas para os EUA.
“Em cirurgias de câncer, a
caneta solta uma gota d’água ao entrar em contato com a superfície e identifica
no espectrômetro de massas (material conectado à caneta que mostra as imagens)
se o tecido está infectado, com uma luz vermelha, ou saudável, luz verde.
O
processo será o mesmo para o coronavírus”, explica Marcos Eberlin, coordenador
do projeto e professor do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de
Nanomateriais e Química Aplicada na Mackenzie./Brasil
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