Se houve reinfecção é quase
impossível saber, já que os protocolos da Organização Mundial de Saúde (OMS) e
Ministério da Saúde (MS) preveem enterros com caixões lacrados para vítimas da
covid-19, o novo coronavírus, impossibilitando assim a coleta de secreção para
o teste, mas o caso chocou os parentes e moradores do bairro Primavera, na
região leste de Itamaraju.
Jerry Conceição de Jesus,
segundo os familiares, havia sido diagnosticado com covid-19 no último mês de
junho e após duas semanas de internação, foi considerado curado do novo
coronavírus.
Porém, de acordo com Sandra
de Jesus, irmã de Jerry, ele sempre vinha apresentando problemas no seu quadro
da saúde fruto das sequelas da doença e nos últimos dias passou a sentir falta
de ar constante e dores constantes no peito e nas costas.
A irmã do rapaz ainda contou
ao blogueiro Cássio Amaral (vídeo), que após o agravamento do estado de saúde
dele, o SAMU 192 foi acionado e ainda tentou reanimá-lo, porém sem sucesso. Os
parentes confirmam que o óbito foi confirmado às 23h30 desta última
quarta-feira, 12 de agosto.
O que chocou ainda mais é que
até por volta das 12h desta quinta-feira (13), mais de 12 após a morte, o corpo
permanecia numa cama na casa dos familiares, assustando parentes e vizinhos,
que relataram temor pela possibilidade de reinfecção do rapaz morto e
facilidade de contaminação que o corpo poderia representar.
Pouco tempo depois da Rádio
Educadora – 104,9 FM - denunciar o caso, inclusive com os parentes ameaçando
colocar o corpo no meio da rua caso a remoção não fosse realizada, uma equipe
que seria da Secretaria de Saúde de Itamaraju compareceu ao local e colocou o
cadáver em um caixão lacrado. Nesses casos os caixões seguem direto para o
cemitério./TH
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