O Povoado de Teixeira de Freitas teve sua origem em conseqüência do grande volume de madeira de lei existente na região, o que proporcionou a formação de casas, criando assim, o povoado, que mais tarde foi denominado São José de Itanhém, por ficar próximo à margem esquerda do rio Itanhém.
Na década de 50, quando ainda havia matas virgens por aqui, chegaram os srs. Hermenegildo Félix de Almeida e Júlio José de Oliveira, iniciando o desmatamento; posteriormente, a firma Eleosíbio Cunha construiu um acampamento coberto de palhas, dando início à extração de madeira. Mais tarde chegaram para fixar residência no dito povoado, os srs. Joel Antunes, Manoel de Etelvina, Aurélio José de Oliveira, Duca Ferreira e a família dos Guerra.
Em 14 de abril de 1958, na capela de São Pedro, foi celebrado o primeiro casamento religioso, sendo o celebrante o Frei Olavo (OFM) e como nubentes, os srs. Aurélio José de Oliveira e D. Izaura Matias de Jesus.
Devido ao bifurcamento das estradas de rodagem Alcobaça e Água Fria, hoje cidade de Medeiros Neto e o povoado de São José de Itanhém ao porto de Santa Luzia, no município de Nova Viçosa, sendo esta a última rodagem de propriedade da firma madeireira Eleosíbio Cunha, o povoado de São José de Itanhém era conhecido popularmente como “Povoado Perna Aberta”, hoje no centro de Teixeira de Freitas, as antigas rodagens estão localizadas na Avenida Marechal Castelo Branco e rua Princesa Isabel, fazendo sua junção na esquina da Casa Barbosa.
Com o grande comércio de madeira de lei, o povoado desenvolveu bastante, provocando a imigração de comerciantes, agricultores e pecuaristas de outras regiões, entre eles, os srs. Hegberto Rabelo Pina e Alcenor Barbosa.
Com a morte do ilustre baiano e estatístico Dr. Mário Augusto Teixeira de Freitas, o idealiza dor e organizador do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o governo achou por bem prestar-lhe uma homenagem póstuma, tendo os chefes das agências de estatísticas recebido ordens da direção central do IBGE, no sentido de propor junto aos prefeitos de cada município que fosse dado o nome de Teixeira de Freitas a um logradouro.
Em 1957, o então chefe das agências de estatísticas de Alcobaça, o sr. Miguel Geraldo Farias Pires, em cumprimento às determinações emanadas da Inspetoria do IBGE na Bahia, oficialmente, solicitou da Prefeitura e Câmara de Alcobaça a homenagem póstuma ao imortal baiano Teixeira de Freitas, dando-lhe o seu nome ao Povoado de São José de Itanhém, o que foi bem aceito pelo Executivo e Legislativo de Alcobaça.
Com a realização do Censo Demográfico de 1970, Teixeira de Freitas contava com uma população de oito mil habitantes.
Implantada a BR 101, o povoado cresceu assustadoramente, tendo em 1980 mais de 40 mil habitantes e se transformando no maior pólo industrial, comercial e habitacional da região.
ORIGEM DO NOME:
O Município de Teixeira de Freitas recebeu esse nome em homenagem ao sr. Mário Augusto Teixeira de Freitas. Este era baiano, licenciado em Direito, professor de Estatística – IBGE, tendo falecido no início do ano de 1957, e por sugestão do sr. Miguel Geraldo Farias Pires, na época, agente de Estatística do Município de Alcobaça, e por sua sugestão à Câmara Municipal de Alcobaça deu o nome do estatístico ao antigo Povoado de São José de Itanhém, Teixeira de Freitas. Nessa época, era prefeito do Município, o sr. Manoel Euclides Medeiros.
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