Uma cidade fantasma, um cenário de guerra. Assim está Nova Alegria depois do temporal.
Não existe mais alegria nos
olhos das pessoas que espremiam em filas para conseguirem alimentos e água
potável.
Impossível não chorar ao anda pelas ruas da cidade baixa do povoado, uma mistura de tristeza entre animais mortos e escombros das construções demolidas pela água. Urubus invadem as ruas em meio às carcaças de animais que exalam um cheiro podre de morte.
Dentro da lama preta e fedida, roupas, objetos pessoas, eletros domésticos se sobre saem dando ainda mais a idéia de destruição.
Segundo informações não oficial, pelo menos 50 por cento das casas se tornaram inabitáveis.
Pessoas desoladas com os
rostos carrancudos e tristes caminham por entre os escombros como se
procurassem algo que não existe mais.
É de doer o coração, ver alguns que através da fé no Ser superior enchem os olhos de lágrimas aos falarem na esperança que tem de tudo voltará ao normal.
Quem conheceu Nova Alegria ao voltarem por aqui não mais encontrarão o colégio Walter Carvalho, a casa da professora Si, a casa da professora Genilda, a casa de dona Lerinda a casa de Zelino e tantas outras casas que não dá para descrever.
Rua Jucuruçu ela que leva o
nome do rio que trouxe aquele dilúvio, naquela noite tenebrosa talvez não mais
existirá.
Agora o que restou para o
nosso povo foi a fé a esperança e o amor com já disse o apóstolo, porem o maior
de tudo é o amor, que assim seja./Carlos Borges
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