Se depender do governador Rui Costa e do senador Jaques Wagner, ambos do PT, os baianos vão continuar pagando valores absurdos pelos combustíveis. É o que aponta o deputado estadual e líder da bancada de oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Sandro Régis (União Brasil), diante da posição contrária dos petistas à proposta aprovada, nesta segunda-feira (13), no Senado para limitar o teto do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em 17% a fim de baratear, entre outras coisas, o preço da gasolina e do óleo diesel.
“Ficou provado mais uma vez que entre os interesses coletivos e os partidários, eles escolhem os partidários em detrimento do sofrimento da população”, afirma Sandro Régis, ao salientar que Wagner foi o único senador baiano a votar contra a matéria.
O governador Rui Costa, por sua vez, chegou a chamar de "ação desastrosa" a mobilização do Congresso Nacional junto com a área econômica para frear a alta em serviços e itens essenciais à população. Todavia, senadores da base governista na Bahia votaram favoráveis ao Projeto de Lei Complementar (PLP) 18/2022, que também vai ajudar a reduzir custos dos brasileiros com gás natural, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo.
“Mais uma vez, o que estamos vendo é o PT da Bahia jogando contra os interesses da população. Não bastasse o desgoverno estadual, eles ainda tentam dificultar resoluções importantes para o país”, completa Sandro Régis.
Em 2021, a Bahia teve um acréscimo de quase R$ 2 bilhões na arrecadação do ICMS, mas mesmo assim o governo estadual não aceitou, sequer, dialogar sobre a possibilidade de isenção ou redução do tributo sobre o óleo diesel que abastece os ônibus do transporte coletivo.
A Bahia tem, inclusive, a gasolina mais cara do Brasil, segundo pesquisa semanal mais recente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Entre os dias 5 e 11 de junho o preço médio pago pelos motoristas baianos foi de R$ 7,972./Bahiaextremosul/Ascom
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