Teixeira de Freitas: Patrícia Ribeiro Sande, de 45 anos, mãe de Leonardo Henrique Sande Silva, assassinado no dia 27 de Maio de 2020, procurou a redação do Liberdade News, nesta quarta-feira (14 de setembro), para fazer uma cobrança às autoridades policiais em relação a não elucidação do crime do seu filho. Emocionada, ela relatou que já se completa 02 anos, e três meses da morte de seu filho, sem respostas. "Estou atrás da resposta pelo que aconteceu com meu filho, e temos testemunhas, está tudo no papel, no processo, testemunhas que viram os guardas (seguranças) que prestam serviço para a Suzano Celulose, lá no local, e até hoje nenhum guarda foi ouvido ainda para explicar porque eles estavam lá na área onde o corpo foi encontrado", disse a mãe.
"Eu queria ver se eu tenho uma resposta. Até hoje ninguém me deu nada, não sei de nada, tenho procurado a Delegacia para ver se tenho alguma resposta, e eles dizem que estão investigando, mas, até hoje ninguém foi chamado para depor. Já procurei a coordenadora da 8ª COORPIN, a delegada Doutora Valéria Chaves, e não tive resposta nenhuma se está investigando. E já se passaram dois anos e três meses, sem nenhuma resposta. O meu filho foi assassinado brutalmente, não devia nada a ninguém, era um menino direito, e eu quero uma resposta pelo que fizeram com ele, que estes criminosos venham a pagar, e que a polícia venha me dar alguma resposta sobre por que fizeram isso.
"Meu filho desapareceu
em uma terça-feira, por volta das 11h30. Procuramos ele por 04 (quatro) dias, e
no 5º (quinto) dia encontramos ele morto, enterrado em uma cova rasa, sem os
pertences dele, sem nada, não tinha nada com ele. Ele foi morto com 03 (três)
tiros na nuca, e ei queria saber o porquê dessa brutalidade, e qual foi o
motivo. Sabe o que é dormir e acordar pensando quando é que eu vou ter resposta
pelo que aconteceu com o meu filho. O desespero que tenho no meu peito em saber
que meu filho não está mais aqui comigo, por causa de pessoas que não têm
coração, que não têm alma. Tiraram ele de mim, se fosse um menino que mexesse
com coisa errada, mas, não é, era um menino direito, trabalhador, honesto,
nunca teve nenhum problema, nunca tive nenhuma reclamação dele.
"Eu estou aqui pedindo a vocês que me deem uma resposta. Quero uma resposta. É uma mãe desesperada, com dois anos e três meses sofrendo pela a perda do seu filho, que foi brutalmente assassinado. Eu só quero uma resposta, eu quero respostas", apelou a mãe./Lenio Cidreira/Liberdadenews
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