Uma caravana denominada de “amigos de Bolsonaro” vai focar os esforços em cidades de Minas Gerais e Bahia para tentar converter votos para o presidente Jair Bolsonaro (PL). Encabeçada por integrantes de partidos aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) como Republicanos e União Brasil do Distrito Federal, a caravana pretende percorrer nove cidades, começando pelo norte de Minas Gerais e seguindo pelo sul e sudeste da Bahia.
A primeira parada da caravana será na cidade de Montes Claros (MG), seguindo para o sul e sudeste da Bahia e passando pelas cidades de Vitória da Conquista, Ilhéus, Itabuna, Eunápolis, Porto Seguro, Teixeira de Freitas, Barreiras e Luís Eduardo Magalhães.
O objetivo é destacar nessas viagens os resultados obtidos pelo governo em diferentes áreas, da economia à segurança pública, e defender os valores cristãos e conservadores. Comparações com as gestões petistas, bem como menções e referências a escândalos de corrupção, também são destacados.
A CNN apurou que está prevista a participação de primeira-dama Michelle Bolsonaro e da senadora eleita Damares Alves (Republicanos-DF). A escalação da dupla é para atrair o eleitorado feminino e evangélico para a base da candidatura à reeleição do presidente Jair Bolsonaro.
O entendimento de coordenadores eleitorais é que as viagens paralelas às de Bolsonaro, como a caravana feminina realizada na semana passada, e essa nova frente de aliados, contato com a presença da primeira-dama, possibilitem a ampliação dos discursos para diferentes estados e regiões do país, ajudando na força-tarefa de conter a rejeição do presidente e evitar que eleitores deixem de votar em 30 de outubro.
A ideia é tentar reduzir a desvantagem de Bolsonaro nessas cidades. Apesar do apoio do governador reeleito em Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), o norte de Minas é visto como o ponto mais problemático para sua candidatura.
A região fica próxima à divisa com a Bahia e tem histórico de escolher nomes do PT. Na Bahia, o presidente não tem apoio de nenhum dos dois candidatos ao governo, ACM Neto (União Brasil-BA) que disputa o comando do Palácio de Ondina contra Jerônimo Rodrigues (PT-BA), apoiado por Lula./ CNN
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