O governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou nesta segunda-feira (3) que "muito provavelmente" apoiará o presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), no segundo turno da disputa presidencial. Zema, que venceu no primeiro turno com mais de 6 milhões de votos, criticou as gestões passadas de governos petistas em Minas Gerais e da ex-presidente Dilma Rousseff para justificar a sua escolha.
O apoio ainda não é formal, mas, conforme o governador de Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do país, as conversas estão adiantadas e a decisão sairá em mais "um ou dois dias".
— Sabemos que, no passado, o PT em Minas Gerais foi uma grande tragédia, foi uma das gestões mais desastrosas que o Estado já teve. Como sou mineiro e senti na pele esse desastre, de 2015 a 2018, tenho obrigação de combater um governo que já causou danos enormes — disse, em entrevista à CNN Brasil.
Zema ressaltou que o seu
principal objetivo é "combater o PT" e que, apesar de não estar 100%
alinhado ao presidente, quer evitar "que o desastre do passado se
repita".
— Não que eu concorde totalmente com as pautas do governo federal, mas estarei, muito provavelmente, ao lado do presidente Bolsonaro. O brasileiro que tem a memória boa sabe que o governo Dilma foi uma tragédia, com a maior recessão e inflação da história — disse.
Questionado sobre a cruzada
de Bolsonaro contra o sistema eleitoral e os ataques aos ministros do Supremo
Tribunal Federal (STF), ele avaliou que o presidente "às vezes exagera na
eloquência" e "vai para o lado da agressividade"./gauchazh
Nenhum comentário:
Postar um comentário