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sexta-feira, 28 de julho de 2023

Adolescente mata mãe a facadas e mantém corpo em casa por horas antes de se entregar à polícia


Um crime chocante abalou a cidade de Pancas, no Norte do Espírito Santo, quando uma adolescente de apenas 14 anos matou a própria mãe a facadas. A jovem ficou com o corpo da vítima em casa por cerca de quatro horas antes de se entregar às autoridades policiais. O terrível episódio trouxe à tona detalhes perturbadores sobre o ocorrido, revelando uma dinâmica familiar complexa e uma versão surpreendente apresentada pela assassina confessa. 

O crime aconteceu na quinta-feira (27) na Rua Safira, bairro Vila Nova, em Pancas. A vítima, identificada como Luciana, foi encontrada morta em seu próprio quarto, enrolada em um cobertor debaixo da cama. A filha adolescente, principal suspeita do homicídio, acionou a Polícia Militar e confessou o crime. 

Segundo o depoimento da jovem aos policiais, o crime teria ocorrido após uma discussão com a mãe sobre o uso de roupas curtas. A adolescente afirmou que a genitora a repreendeu, alegando que esse tipo de vestimenta chamava a atenção do padrasto. A situação escalou, e a mãe teria ameaçado a filha com uma faca. 

A adolescente relatou que se viu ameaçada e, sentindo-se em perigo, tomou a faca das mãos da mãe e a golpeou no pescoço e no peito, em uma ação de autodefesa. Ela negou que tenha havido uma luta corporal, justificando que a mãe estava debilitada devido a problemas de saúde. Em seguida, a jovem enrolou o corpo da vítima em um cobertor e o escondeu debaixo da cama, deixando a faca usada no crime no mesmo local. 

Após o ato, a adolescente ficou em casa, pensando no que fazer, aguardando a chegada do padrasto. No entanto, diante da demora dele, ela decidiu acionar a polícia e se entregou por volta das 18h10. 

O crime revela uma dinâmica familiar complexa e preocupante. O relacionamento conturbado entre a adolescente e a mãe, que culminou na tragédia, sugere a existência de problemas não resolvidos na convivência entre ambas. 

A jovem foi apreendida pelas autoridades policiais e encaminhada para as medidas previstas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A situação demandou a presença do pai da adolescente, que acompanhou os trâmites legais. 

O caso permanece sob investigação, e novos detalhes poderão surgir à medida que as autoridades avançarem nas apurações. /Bahiaextremosul

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