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sábado, 23 de dezembro de 2023

Lula assina decreto de indulto de Natal

 


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PL) assinou o decreto que concede indulto de Natal a presos. O ato foi publicado em edição do "Diário Oficial da União" desta sexta-feira. Foi o primeiro indulto natalino do terceiro mandato de Lula. 

O indulto natalino é um perdão de pena e costuma ser concedido todos os anos em período próximo ao Natal. Previsto na Constituição, é destinado a quem cumpre requisitos especificados em um decreto presidencial. 

Se for beneficiado com o indulto, o preso tem a pena extinta e pode deixar a prisão. 

O indulto foi concedido às pessoas (nacionais e migrantes): 

  • Condenadas a pena não superior a oito anos, por crime praticado sem violência ou grave ameaça.
  • Condenadas a pena superior a oito anos e não superior a 12 anos, por crime praticado sem violência ou grave ameaça, que tenham cumprido, até 25 de dezembro de 2023, um terço da pena.
  • Condenadas a pena superior a oito anos, por crime praticado sem violência ou grave ameaça que tenham completado 60 anos e cumprido um terço da pena.
  • Condenadas a pena por crime praticado sem violência ou grave ameaça, que tenham completado 70 anos e cumprido um quarto da pena.
  • Condenadas a pena por crime praticado sem violência ou grave ameaça, que tenham cumprido, ininterruptamente 15 anos da pena.
  • Mulheres condenadas a pena superior a oito anos, por crime praticado sem violência ou grave ameaça, que tenham filho ou filha menor de 18 anos, ou, de qualquer idade, com doença crônica grave ou deficiência e que tenham cumprido um quarto da pena.
  • Mulheres condenadas a pena não superior a oito anos, por crime praticado sem violência ou grave ameaça, que tenham filho ou filha menor de 18 anos, ou, de qualquer idade, com doença crônica grave ou com deficiência e que tenham cumprido um quinto da pena.
  • Mulheres condenadas a pena não superior a 12 anos, por crime praticado sem violência ou grave ameaça, desde que tenham cumprido um terço da pena.
  • Condenadas a pena de multa, aplicada isolada ou cumulativamente, desde que não supere o valor mínimo para o ajuizamento de execuções fiscais de débitos com a Fazenda Nacional, ou que não tenham capacidade econômica de quitá-la. 
  • Foram excluídos do indulto natalino os seguintes casos: 
  • Condenados em crime hediondo.
  • Condenados por crime de tortura.
  • Condenados por crime contra o Estado Democrático de Direito.
  • Condenados por crimes de violência contra a mulher.
  • Condenados por crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente.
  • Condenados por tráfico de drogas.
  • Chefes de facções criminosas.
  • Presos submetidos ao Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) ou em prisões de segurança máxima.
  • Pessoas que tenham celebrado acordo de colaboração premiada.
  • O decreto, portanto, não beneficia condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro. 
  • O indulto não tem efeito automático. Após a publicação, é preciso que advogados e defensores públicos de cada detento com direito ao indulto acionem a Justiça./G1     
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