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quarta-feira, 19 de junho de 2024

Defensoria em Eunápolis obtém medicamento de alto custo para jovem com doença grave de pele

A dermatite atópica não é contagiosa; sintomas comprometem atividades diárias (foto: arquivo)

A Defensoria Pública da Bahia (DPE/BA) em Eunápolis obteve uma decisão judicial que assegura o fornecimento do medicamento Dupilumabe para um pré-adolescente de 11 anos, diagnosticado com eritrodermia grave. A doença inflama 90% da pele do garoto, causando lesões, vermelhidão, bolhas e descamação. 

CONDIÇÕES DA DOENÇA E CUSTOS 

Diagnosticado há três anos, o garoto enfrenta internações frequentes devido às intensas coceiras e dores nas lesões. A medicação recomendada custa aproximadamente R$ 11 mil mensais, somando mais de R$ 133 mil por ano, valor que a família não consegue arcar. Como o Dupilumabe não faz parte da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename), a DPE/BA entrou com ação judicial para garantir o tratamento. 

A doença afeta a vida do pré-adolescente, reduzindo a frequência escolar e comprometendo o sono. Segundo a mãe, Alessandra Santos, os sintomas de pele grossa e seca foram notados desde o nascimento, necessitando de pomadas, hidratação e analgésicos ao longo dos anos. “Ele chegava a tomar morfina para aliviar a dor. Para tomar banho, tinha que ser sedado”, relata Alessandra. 

AGRAVAMENTO DURANTE A PANDEMIA 

A situação piorou durante a pandemia de Covid-19, quando o isolamento impactou a imunidade e o psicológico do garoto, intensificando as crises inflamatórias. Alessandra explica que, inicialmente, o problema foi diagnosticado como dermatite atópica, mas os tratamentos paliativos não resolveram a condição. 

AÇÃO DA DEFENSORIA PÚBLICA 

O defensor Fábio Oliveira informou que, após a tentativa de solução extrajudicial falhar, foi necessário ingressar com a ação judicial. Ele destaca que o Dupilumabe mostrou-se eficaz no tratamento desse tipo de dermatite, justificando a inclusão recente no rol de medicamentos da Agência Nacional de Saúde (ANS). 

ESPERANÇA E FUTURO 

Agora, a família aguarda o cumprimento da decisão judicial. Alessandra espera que o novo medicamento traga uma melhora significativa para seu filho. “Com essa nova medicação, esperamos que ele não tenha mais essas reações. A médica falou que a gente pode esperar 100% de melhora, então é torcer para ele ficar bom e poder voltar à escola regularmente”, conclui a mãe./Radar News

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