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quarta-feira, 19 de junho de 2024

Filho de idoso morto com voadora em Santos relata trauma de neto: 'Me ligou desesperado'

Uma semana depois do crime, a família de Cesar Fine Torresi, assassinado com uma "voadora" no peito na frente do neto, de 11 anos, ainda tenta assimilar uma perda tão brutal. A criança, que tinha saído com o avô para o shopping, ligou para família para relatar o ataque. 

"Uma criança de 11 anos que visualizou tudo ali, o avô caído no chão, me ligou desesperado", disse ao Fantástico Bruno Cesar Torresi, filho da vítima e pai da criança. 

Uma testemunha do crime, que não quis se identificar, diz ter visto a criança chorando logo depois do episódio. Um entregador e um morador de rua teriam impedido o agressor de fugir, ainda de acordo com a testemunha. 

Naquele sábado (8), avô e neto atravessavam esta rua pra ir até um shopping, em Santos (SP). Cesar Torresi tinha o hábito de visitar os três filhos e seis netos, que moram em Santos, Sorocaba e Jundiaí. 

"O que a gente não podia comprar, que era caro, ele [avô] ia lá e comprava pro menino", relembra Bruno Torresi. 

No dia da morte, de acordo com boletim de ocorrência, Tiago dirigia um carro e freou bruscamente em frente à dupla, momento em que o idoso apoiou as mãos sobre o capô do veículo. O motorista saiu do automóvel e o chutou no peito. 

Quem é o acusado

Tiago Gomes Souza tem diversas passagens na polícia: 

  • em 2004, aos 19 anos, foi indiciado por estelionato;
  • em 2009, autuado por dirigir bêbado, desacatou os agentes.;
  • em 2014, Tiago foi enquadrado por lesão corporal e ameaça à esposa, que tinha dado à luz dois meses antes;
  • no ano seguinte, se envolveu em briga numa casa noturna;
  • em 2017, um operador de supermercado denunciou Tiago por injúria racial;
  • em 2021, o empresário cometeu novo desacato contra policiais.

Todos os processos foram arquivados e Tiago Gomes de Souza continuou como réu primário. 

Ele virou assunto em todo país pela reação que teve durante a reconstituição do caso. Na ocasião, ele chorou, se ajoelhou no chão e pediu desculpas.

 

Para a delegada Liliane Doretto, trata-se de um homicídio doloso, que é quando o criminoso tem a intenção de matar. "Quando ele age da forma que agiu, mesmo que tomado de raiva, e de discernimento, ele avança contra uma pessoa e pratica um ato de tamanha selvageria, ele correu o risco que essa pessoa morresse."/G1

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