A violência contra a mulher segue como uma chaga
aberta na sociedade brasileira. A cada dia, milhares de mulheres são vítimas de
agressões físicas, psicológicas, sexuais e feminicídios. Dados do Fórum
Brasileiro de Segurança Pública revelam que uma mulher é vítima de feminicídio
a cada 6 horas no país. Em 2024, os números seguem alarmantes, exigindo ações
urgentes por parte do poder público e da sociedade.
Um dos casos mais
marcantes dos últimos tempos foi o da juíza Viviane Vieira do Amaral,
assassinada a facadas pelo ex-marido, em plena véspera de Natal, na frente das
filhas, no Rio de Janeiro. O crime, ocorrido em 2020, ainda é lembrado como
símbolo da brutalidade do feminicídio.
Outro caso que
comoveu o país foi o de Bárbara Victória, uma menina de 10 anos, encontrada
morta após sair para comprar pão, em Minas Gerais. O assassino era um conhecido
da família. Em São Paulo, a jovem Eloá Cristina foi mantida refém por mais de
100 horas pelo ex-namorado, que a matou mesmo diante das câmeras e da polícia.
Em 2023, o
feminicídio de Patrícia Roberta em João Pessoa, que foi drogada e morta por um
"amigo" de internet, revelou o perigo dos relacionamentos virtuais
desprotegidos. Casos como o da influencer Mariana Ferrer, vítima de estupro,
mostram a revitimização que muitas mulheres enfrentam ao denunciar.
Apesar dos avanços
na legislação, como a Lei Maria da Penha e a tipificação do feminicídio, a
impunidade e o machismo estrutural ainda dificultam a proteção efetiva das
vítimas. Organizações de apoio e movimentos feministas seguem lutando por
justiça, acolhimento e prevenção.
Enquanto não
houver políticas públicas eficazes, educação para a igualdade de gênero e
punição rigorosa, a violência contra a mulher continuará a ser uma triste
realidade no Brasil. É preciso romper o silêncio, ouvir as vítimas e agir com
firmeza.
Dá Redação Jucurunet
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