A população de Jucuruçu vive um sentimento de
frustração ao avaliar o período em que o prefeito Lili está à frente da
administração municipal. Já se passaram um mandato e mais nove meses do
segundo, mas muitos moradores afirmam que, se fosse preciso usar até uma luneta
para encontrar uma grande obra realizada pelo gestor, ainda assim não haveria
sucesso.
Nas ruas, a
sensação é de que o município está estagnado. As promessas feitas em campanhas
eleitorais, que acenavam para o desenvolvimento, infraestrutura e qualidade de
vida, acabaram não se materializando em ações concretas. Em vez de obras
estruturantes, a população se depara apenas com reformas pontuais em algumas
escolas e pavimentações que, em sua maioria, são resultado da atividade de sua
própria fábrica de blocos.
Moradores
destacam que tais medidas, apesar de necessárias, não podem ser consideradas
como realizações de grande impacto. Reformas são paliativos, e o calçamento,
quando fornecido de forma limitada, não atende à expectativa de transformação
que se esperava de uma gestão com quase oito anos de comando.
Para muitos, a
principal crítica é a ausência de um legado. Prefeitos anteriores, mesmo com
recursos escassos, deixaram suas marcas por meio de obras que mudaram a
realidade de comunidades. Já a atual gestão, na visão popular, não conseguiu
entregar algo que possa ser lembrado como símbolo de progresso.
A insatisfação
se reflete em conversas de bar, reuniões comunitárias e até nas redes sociais,
onde moradores questionam a falta de planejamento e investimentos em saúde,
educação e infraestrutura de maior alcance.
No fim, a
percepção é unânime: após um mandato e nove meses, Jucuruçu continua
procurando, sem encontrar, a obra que represente de fato a administração de
Lili.
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Embolsando dinheiro do povo.
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