O governador Jaques Wagner comentou nesta manhã (27) a conversa que teve com o deputado Marcelo Nilo ontem à noite. "Por um momento a conversa foi boa, mas ainda está todo mundo muito sensível. É que nem briga de casal", comentou. Ele disse que começou a conversa contando o ritual de uma tribo indigena.
"Quando algum índio faz alguma coisa errada nessa tribo, ele é colocado no meio de uma roda e os outros indios ficam falando de todas as coisas boas que ele já fez". Neste caso, disse o governador, os dois são o índio do meio da roda: ele pela decisão que desagradou nilo e nilo pela reaçao que o desagradou.
Perguntado se o próximo abraço dos dois seria mais efusivo que o registrado no último evento, ele disse que "não teve isso". "O fotógrafo que pegou um ângulo bom e vocês disseram que ele não quis me abraçar. Mas posso te garantir que ontem o abraço foi normal".
Wagner também comentou o fato de o DEM estar querendo processá-lo por ter citado uma pesquisa do Datanilo numa entrevista à Rádio Metrópole, ontem. "Fiz isso de boa fé. Apenas respondi a uma pergunta. Não sabia que tinha essa proibiçao", argumentou. Na pesquisa citada, seu candidato à sucessão, Rui Costa, já aparecia com dois dígitos da preferência popular.
As declarações foram dadas após a assinatura da ordem de serviço para a construção dos dois corredores de tráfego transversais à Paralela . O primeiro segue da avenida Pinto de Aguiar até a Suburbana. O segundo vai da Orlando gomes a Aguas Claras. Durante seu discurso, no evento, Wagner aproveitou para dar os créditos das obras para o pré-candidato Rui Costa.
"A justiça tem que ser feita. Quem desenterrou a cabeça de burro, que era o metrô, foi o secretário Rui Costa. Foi ele quem fez todas as obras saírem do papel". Wagner também comentou a parceria com o prefeito ACM Neto, que também participou do evento. Na hora da eleição a gente defende nossas posições, mas na hora de trabalhar a gente respeita e trabalha junto"./Por: Priscila Chammas
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