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sexta-feira, 28 de março de 2014

Dívida de Edilson chega a R$ 600 mil de pensão alimentícia

Parece que a situação de Edílson Ferreira da Silva, de 43 anos, o Edílson Capetinha, que permanece preso na sede da Polínter, em Salvador, é pior do que já divulgada.

Inicialmente a informação era de que o ex-jogador, hoje empresário, devia R$ 122 mil de pensão alimentícia ao filho que tem com a ex-mulher, Ivana Maturino Solon. O valor da ação na 9ª Vara de Família foi somado ao processo que está em aberto na 2ª Vara de Família do Distrito Federal e corrigido ultrapassou os R$ 600 mil.

As informações foram negadas por Thiago Phileto, advogado de defesa de Edílson. O magistrado explica que já solicitou a juíza de Brasília para que envie uma correção para a Polinter informando o real estado do processo, ou seja, revisto e solucionado.

Phileto confirmou a ‘vaquinha’ feita por amigos e familiares do ex-jogador para levantar o valor que dará a liberdade esperada ainda para essa sexta-feira (28). O impasse revelado pelo advogado está no pagamento dos honorários da advogada de Ivana, orçado em R$ 20 mil.

O advogado acredita que a dívida do ex-atleta, que já defendeu grandes clubes do país e a Seleção Brasileira de futebol, está no não pagamento da pensão e não na questão envolvendo a defesa de Ivana.

A ex-cunhada de Edílson esteve na sede da Polínter e em entrevista para a Record Bahia revelou o suposto descaso de Edílson para com o filho adolescente. Ela disse que entregou nas mãos de Edílson, em outubro de 2013, um documento em que notificava os atrasos do pagamento das pensões. Ele teria assinado, dado as costas para a mulher e voltado para terminar uma partida de futevôlei. “Ele ignora o filho”, desabafou.

Ainda segundo a mulher, Edílson vendeu uma mansão no Horto Florestal, avaliado em R$ 16 milhões e não repartiu o valor, como manda a Lei. Phileto, mais uma vez, negou todas as informações e garante que nas próximas horas o Capetinha deverá deixar a cela da delegacia. Pessoas ligada a Ivana informou que mãe de Ivana é a responsável por manter a educação e saúde do neto, pagando todas as contas.

O ex-jogador, que já defendeu grandes clubes do futebol e a Seleção Brasileira, foi preso por policiais da Polinter na tarde de quarta-feira (26), na Avenida Anita Garibaldi. Sem oferecer resistência à prisão, ele foi encaminhado ao complexo policial dos Barris, e segue detido em uma cela separada com outros dois presos. Phileto explica que o mandado tem validade de 60 dias, mas em caso de acordo entre as partes ele será solto imediatamente./Bocão News

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