Em política, os aliados de hoje são os inimigos de amanhã. A frase cunhada pelo escritor italiano Nicolau Maquiavel cabe como uma luva na relação entre o senador João Durval (PDT) e o governador Jaques Wagner.
Ambos, antes aliados, foram para campos opostos. Wagner apoia Rui Costa à sua sucessão. Durval, Paulo Souto, candidato da oposição. Ao declarar apoio ao DEM, o ex-governador justificou. Perdeu prestigio. Não teve um cargo sequer ocupado por indicação sua.
Apesar de atuação pálida no Senado, Durval ainda mantém um bom capital politico e eleitoral, em Feira de Santana, segundo maior colégio eleitoral da Bahia. Entretanto, os fatos mostram que Wagner não gostou do afastamento do senador da sua base e, para a surpresa de muitos, tirou do aeroporto de Feira de Santana o nome do senador. Até dias atrás, quem embarcasse ou pousasse em Feira, o fazia no Aeroporto Governador João Durval, inaugurado na década de 1980.
Ontem, com a reinauguração do equipamento, o nome do pedetista foi retirado. Para o deputado federal Colbert Martins (PMDB), “foi uma falta de respeito com um político que ainda está vivo”.
A verdade é que pela Constituição Federal equipamentos públicos, a exemplo de aeroportos, rodovias, avenidas, devem levar nome de pessoas que já morreram. Entretanto, a ‘farra’ em homenagear vivos ocorre em todo o país.
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