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sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Cruzeiro toma susto contra o Bahia, mas reage e vira no Mineirão


  Cruzeiro enfrentou dificuldades contra o lanterna e só chegou  
  à vitória de virada (foto: Gualter Naves/Light Press)  

Líder com sobras do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro entrou em campo nesta quinta-feira, no Mineirão, para enfrentar o lanterna Bahia, em jogo que parecia ser tranquilo para a Raposa. Após o apito inicial, porém, o que se viu foi um confronto difícil e com os baianos abrindo o placar, com os cruzeirenses chegando a virada em 2 a 1 somente no segundo tempo, e contando com uma expulsão do Bahia.

A exclusão de Titi foi decisiva para o Cruzeiro somar a oitava vitória em oito jogos no Mineirão. O volante Rafael Mirada abriu o placar para o Tricolor, mas Everton Ribeiro em cobrança de pênalti e Ricardo Goulart decretaram o triunfo da Raposa. Os celestes chegam aos 46 pontos, sete de vantagem em cima do vice-líder São Paulo, deixando o Bahia na lanterna com apenas 17 pontos.

Na sequência do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro terá compromisso contra o São Paulo, vice-líder da competição, jogo marcado para o próximo domingo, no Morumbi. Já o Bahia segue na briga para escapar da degola e vai receber o Figueirense, também no domingo, no estádio Joia da Princesa.

O jogo – Jogando em casa, o Cruzeiro iniciou o duelo pressionando o Bahia, e logo aos cinco minutos o zagueiro Manoel desviou cobrança de escanteio pela esquerda e acertou a trave de Marcelo Lomba. Diferentemente dos adversários que enfrentam a Raposa no Mineirão, os baianos conseguiram contra-atacar em alguns momentos, dando sustos na defesa celeste.

De maneira geral, o domínio das ações foi quase que totalmente do Cruzeiro, que devido o volume ofensivo acabou obrigando o Bahia a recuar cada vez mais as linhas de marcação. Apesar de jogadores rápidos no ataque, faltou um armador no meio-campo da equipe de Gilson Kleina, o que forçou a defesa a arriscar a ligação direta para os atacantes.

Em uma dessas ligações, Rafinha conseguiu arrancar em lance individual e rolou para Maxi, que finalizou cruzado, quase surpreendendo Fábio. Mesmo atuando improvisado pela esquerda, o lateral-direito Ceará conseguiu fazer boas jogadas e ainda tentou alguns chutes de longa distância, tornando-se uma boa opção para o Cruzeiro na maior parte do jogo.

Apesar as investidas ofensivas, o Bahia de se dedicou muito a marcação atrás da linha da bola, dificultando as ações do time mineiro, que usou bastante os lances de bola parada como alternativa. Aos 26, Lucas Silva mandou um verdadeiro petardo em cobrança de falta, que explodiu no travessão de Marcelo Lomba.

Perigoso quando chegava ao ataque, o Bahia surpreendeu no Mineirão aos 29 em ótima trama ofensiva, que terminou com cruzamento de Guilherme Santos para o volante Rafael Miranda aparecer como elemento surpresa e mandar no canto esquerdo de Fábio, abrindo os trabalhos no Gigante da Pampulha. O Cruzeiro sentiu o gol, enquanto o Bahia ganhou confiança e não mudou a postura mesmo com vantagem no marcador.

Como era de se esperar, o Cruzeiro voltou com tudo para o segundo tempo, e logo no comecinho conseguiu um pênalti, que acabou gerando a expulsão do zagueiro Titi, que deixou os celestes em condição bem favorável na partida. Everton Ribeiro foi cobrança da penalidade e deslocou Marcelo Lomba para deixar tudo igual no placar.

Com vantagem no número de atletas em campo, Marcelo Oliveira sacou um volante para a entrada do atacante Dagoberto, com a ideia de promover uma blitz para cima do Tricolor em busca da virada. Os mineiros realmente passaram a atacar bastante, mas as linhas de marcação do Bahia, bem compactadas, não deram moleza para os atacantes do Cruzeiro.

Em jogadas esporádicas, os visitantes ainda conseguiram criar alguns lances de perigo, mas o cansaço ficou evidente. Aos 26, o inevitável aconteceu, e o Cruzeiro virou o jogo com Ricardo Goulart, aproveitando a ajuda de Marcelo Moreno, que atuou com pivô, ajeitando para o companheiro finalizar. Com o 2 a 1, os donos da casa diminuíram o ritmo, e mesmo criando mais não conseguiram ampliar.

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