"A felicidade provocada por estes eventos costuma se expandir por algum tempo, a ciência calcula um máximo de dois anos. Depois, a felicidade diminui e é preciso buscar outro estímulo que volte a dispará-la", afirmou a especialista durante o Simpósio Vida Ativa e Saudável da Série Científica Latino-Americana. Essa adaptação permite explicar também, segundo ela, os resultados de um estudo que revelou que as pessoas que expressam agradecimento apenas uma vez por semana são mais felizes do que as que agradecem frequentemente.
Ser feliz é algo como um desejo universal". A especialista, que é professora de Psicologia na Universidade da Califórnia, defendeu que a felicidade tem grandes benefícios para a saúde, entre eles a melhoria do sistema imunológico e uma maior resistência para o estresse e o trauma.
"As pessoas mais felizes têm menos riscos de ter ataques cardiovasculares ou infartos, além de ter menos possibilidades de morrer de distintas causas que vão desde a orgânica até acidentes de carro", acrescentou.
De acordo suas pesquisas, que lhe renderam um Prêmio Templeton de Psicologia Positiva e uma bolsa de estudos do Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos, "as pessoas que se autodenominam felizes são também as mais ativas". "Uma vida ativa é um remédio infalível para manter o organismo em estado de funcionamento estável e fortalecido", continuou.
Realizar atividade física e fazê-las com motivação e não por obrigação, melhora nossa felicidade, mas esta tem também uma forte base genética, advertiu Sonja. "Nascemos com predisposição para à felicidade.
No entanto, além dos 10% que devem as circunstâncias externas ou o contexto, 40% de nossa felicidade é determinada por atividades exteriores, ações que levamos adiante externamente para nos sentirmos mais felizes", detalhou.
Conhecidas estas porcentagens, a especialista sugeriu que as pessoas fixem objetivos e se concentrem nesses 40% que estão em nossas mãos para conseguir a tão desejada felicidade e os múltiplos benefícios a ela associados.
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