“Não estou querendo fazer separatismo.
O parlamentar paulista defende a suspensão do título de eleitor de todos os aptos a votar e que estejam inclusos no Cadastramento Único do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).
“Na minha opinião, até choca um pouco, mas quem depende do governo precisa ter temporariamente o seu título de eleitor suspenso. Ele deveria votar a partir do momento em que ele saísse da dependência do Estado”, defendeu.
Para o deputado, os beneficiários dos programas sociais votaram favoráveis à reeleição de Dilma Rousseff (PT) por medo de perder os benefícios. "O que ficou claro no resultado dessa eleição é que onde tem trabalho, onde existe o trabalhador, aquele que levanta de manhã, que trabalha e gera a riqueza desse país, que é São Paulo, o registro, a fotografia da mudança foi clara.
Onde foi que nós perdemos? Onde a dependência do Bolsa Família das pessoas que não querem trabalho, que não veem o progresso dentro de sua carreira.
Nós perdemos ali”, avaliou, ao negar que esteja se referindo a alguma região específica do país. “Não estou querendo fazer separatismo.
Não estou falando do Nordeste. Aqui na minha cidade [Rio Claro] tem gente que não quer trabalhar porque ganha Bolsa Família”, exemplicou.
Na avaliação de Dermarchi, que é ex-prefeito de Rio Claro (SP), se entregar cesta básica em período eleitoral é configurado compra de voto, quem recebe Bolsa Família deveria também configurar desrespeito à Legislação Eleitoral, apesar de ser permitido a continuidade, em perído eleitoral, de programas criados por lei antes do pleito.
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