Em entrevista dois dias após a derrota de Aécio Neves (PSDB), o demista estava abatido, mas um tanto sereno com o futuro da capital baiana. Ele afirmou que não ficaram feridas abertas e que após o pleito tudo já está cicatrizado, ao menos para o demista. Transferiu para os governos federal e estadual a responsabilidade de alguma retaliação.
Neste caso é a população soteropolitana que deverá avaliar. "Não posso e não quero crer que o governador e a presidente queiram perseguir a cidade de Salvador. Essa é a minha expectativa, mas a palavra está com eles e a decisão é deles", apontou.
O gestor garantiu que nada vai mudar e que a capital baiana tem condições suficientes de caminhar sozinha, sem os investimentos federais e estaduais. "Vamos trabalhar pela cidade como já estamos fazendo. Vamos a cada dia melhorar a condição da prefeitura que hoje já caminha com as próprias pernas. A prefeitura dispõe de recursos próprios para investir nas obras que a população deseja", afirma.
O prefeito ainda afirmou que vai manter uma relação cordial com o governador eleito por respeitar a decisão das urnas. Ainda exemplificou a sua vitória em cima do petista Nelson Pelegrino, em 2012, quando desmontou o palanque e chegou a elogiar a gestão do governador Jaques wagner. "Eu pretendo manter uma relação de alto nível com as duas esferas de poder, colocando os interesses da população acima das divergências políticas que democraticamente ficaram demonstradas no período eleitoral. Nesse momento é de pensar em governar. Eu governar Salvador, Rui Costa a Bahia e Dilma o Brasil", disse.
Durante a campanha eleitoral, tanto ACM Neto como Rui Costa afirmaram que iriam processar um ao outro. O demista, por declarações do petista de que a prefeitura desvia recurso público para a Rede Bahia, e o petista por declarações do prefeito de que as denúncias do Instituto Brasil são verídicas.
As provocações deverão cessar nos próximo ano, mas tudo pode mudar nas proximidades do próximo pleito eleitoral, principalmente em 2018, quando Rui tentará a reeleição e Neto a mudança.
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