José Rocha disse não ter sido procurado por Rui e questionou a ausência do partido. “Não sei por que ele não contemplou o partido com uma secretaria. Eu sou o presidente e, se fosse pedido a mim, seria dado um nome”, garantiu. Questionado pela reportagem sobre o apoio da legenda, que deu ao petista um minuto e dez segundos de tempo de televisão durante a campanha eleitoral, Rocha foi taxativo. “Continuo apoiando o governo enquanto eu for presidente da legenda”.
A disputa de poder dentro do Partido da República entre os deputados federais, José Rocha e João Carlos Bacelar, secretário da legenda, foi o motivo que deixou a agremiação fora do primeiro escalão do governo de Rui Costa (PT). “O partido infelizmente não conseguiu ter unidade para o diálogo com o governo”, afirmou o petista alegando “um problema interno deles” para não incluir o PR no primeiro escalão.
O partido deve negociar cargos no segundo escalão, já que segundo o próprio Rui Costa, “é mais fácil compor e eventualmente pode ter duas posições e ter dois nomes representados”. Questionado, José Rocha confirmou a possibilidade de negociar a fatia do partido a partir do próximo ano. “O governo ainda vai começar, vamos ver o que Rui vai oferecer ao partido”.
Os dois republicanos trocam acusações públicas. João Carlos Bacelar acusa José Rocha de usar o partido para o seu benefício e já tentou tirar o comando da legenda das mãos dele. Rocha, por sua vez, chegou a chama-lo de “oportunista”.
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