Ministro afirma que a presidente já trata a recomendação de rejeição de suas contas como “página virada”
O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner disse nesta quarta-feira (8) que a recomendação de rejeição das contas de 2014 do governo julgada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) é “pagina virada” para a presidente Dilma Rousseff que vai centrar esforços em unir a base no Congresso com o objetivo de derrotar a decisão.
As contas de Dilma foram rejeitadas por unanimidade dos ministros do TCU que condenaram as chamadas “pedaladas fiscais”. De acordo com o ministro, a presidente recebeu a decisão como uma “guerreira” e que ela está disposta a fazer a batalha no Congresso para ver a sugestão derrotada.
“A presidente é uma guerreira. Ela opera muito bem nas dificuldades. Evidentemente que a gente preferia a análise feita pelo TCU culminando de outra forma. Mas ela [Dilma] encarou com respeito a decisão do TCU e entende que esta é uma página virada. E vamos fazer a batalha no julgamento que será feito pelo Congresso Nacional”, disse o ministro.
O Congresso é o responsável agora por julgar o parecer emitido pelo TCU. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) avaliou que esta votação só deverá ocorrer, no entanto, em 2016.
Oposição
Após a primeira reunião ministerial depois da reforma, ocorrida na tarde desta quarta-feira (8), no Palácio do Planalto, Wagner ainda criticou a oposição que, segundo ele, tem como único objetivo atingir o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
“O impeachment não pode ser usado como ferramenta política”, destacou.
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