Ocorreu há exatos 20 anos
atrás, no entanto, a cena e a repercussão do caso continua fresca na memória
dos itamarajuenses (Veja no álbum as fotos da época). Num assalto perpetrado
por 8 bandidos contra a agência do Banco Baneb acabou com um soldado da PM metralhado
em via pública, outro ferido a bala e todos os assaltantes envolvidos na
operação ilícita morreram em confronto com policiais militares ao longo de 5
dias de perseguição nas matas do interior do município.
O fato aconteceu no final da
manhã de quarta-feira do dia 05 de novembro de 1997, quando 8 homens
desconhecidos e fortemente armados, assaltaram a agência do Banco do Estado da
Bahia (Baneb), na Praça da Independência (atual prédio do Sicoob) em Itamaraju,
conseguindo roubar na ocasião a quantia de R$ 8.348,00 em espécie, e saíram do
banco disparando rajadas de tiros onde metralharam o prédio do INSS em frente a
agência, conseqüência em que o soldado PM Dalvino Silva dos Santos, de 25 anos
na época, foi baleado na perna pelos elementos.
Os assaltantes fugiram em
carros de luxo levando dois reféns, o professor de Jucuruçu Nilson Correia
Amorim, 29 anos na ocasião, foi liberado tão logo os bandidos chegaram ao
bairro Várzea Alegre, no entanto, o segundo refém, o soldado da Polícia Militar
Nilton Carlos Passos Souza, 26 anos na época, foi colocado para fora do veículo
às margens da Br-101 ainda no bairro Várzea Alegre e fora metralhado por um dos
marginais. Nove tiros atingiram fatalmente o soldado, onde na seqüência um dos
carros dos bandidos passou por cima do corpo do militar que já estava morto na
pista.
Os bandidos fugiram em
direção ao interior do município de Itamaraju, mais no início da noite daquela
quarta-feira, houve o primeiro confronto dos assaltantes com homens da Polícia
Militar, quando um dos bandidos, Sérgio Roberto Bezerra Barba, o “Serginho”, 26
anos, natural de Terra Rica/PR., foi morto crivado de bala na região da Farinha
Lavada na divisa dos municípios de Itamaraju e Jucuruçu.
Na mesma oportunidade, um
outro efetivo da PM apreendia os 4 carros roubados que estavam em poder dos
elementos: Um Fiat Tempra, Azul, de Placas CHE-6834, dois Volkswagen, um Gol
Azul Metálico, de Placas BRG-2992, um Passat Verde de Placas KY-4179 e um
Chevrolet Monza Azul de Placas BSS-1478, ambos licenciados de São Paulo-SP.
Enquanto isso uma forte
guarnição da Polícia Militar sob comando do capitão Sérgio Barros da Companhia
de Itamaraju (hoje major e comandante da CIPM de Pojuca) e ainda sob comando
institucional do major Bartolomeu Calheiros do 13º BPM de Teixeira de Freitas
(hoje coronel aposentado), se mantinha nas matas da região a fim de efetuar a
prisão dos outros marginais restantes.
Só três dias depois, em 08 de
novembro de 1997, numa estratégia de operações montada pela PM, os assaltantes
foram obrigados a andar aproximadamente 40 quilômetros, quando houve um segundo
confronto já na região entre Piragi e Pirajá onde mais 4 assaltantes foram
mortos. Alan Luiz Correia de Paula, 19 anos, natural de São Paulo/SP., Arnaldo
Pereira Torres, 28 anos, natural de Monteiróplis/AL., Valdenir Paixão, 26 anos,
natural de Uniflores/PR., e Adailson Silva Monteiro, 38 anos, natural de
Itacaré/BA.
No dia seguinte, 09 de
novembro de 1997, os outros três assaltantes, Rogério dos Santos Garrido, 21
anos, natural de Lorena/SP., Ariovaldo Borges Evangelista, o “Cigano”, 30 anos,
natural de Remanso/BA., autor da rajada de tiros fatal contra o policial
militar e Carlito de Jesus, o “Carlitinho”, 31 anos, natural de Alcobaça/BA., o
mentor do assalto, também foram mortos em confrontos com policiais militares.
Com os bandidos na época, a PM apreendeu forte armamento de uso exclusivo da
polícia ostensiva e das forças armadas, além de farta quantidade de munição.
Nenhum comentário:
Postar um comentário