A Polícia Federal, em
parceria com a Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária da Secretaria
de Previdência do Ministério da Fazenda deflagrou nesta quarta-feira, 13 de
setembro, a Operação Álibi, que tem por objetivo desarticular um grupo criminoso
dedicado a fraudar a Previdência Social.
Foram cumpridos oito mandados
judiciais de prisão, sendo dois de prisão preventiva e seis de prisão
temporária, além de cinco mandados judiciais de busca e apreensão nos estados
de Minas Gerais (cidade de Betim), Bahia (cidades de Nova Viçosa, Teixeira de
Freitas e Porto Seguro) e Rio de Janeiro (capital).
Durante as investigações,
descobriu-se que a quadrilha “recriava” pessoas que haviam falecido na
infância. Em nome dos adultos fictícios, seriam realizados alguns recolhimentos
à Previdência Social, sempre em valores próximos ao teto de contribuição, criando,
assim, a condição de segurados. Posteriormente, seriam simulados os
falecimentos dessas “pessoas”, quando, então, seriam requeridos os respectivos
benefícios de pensão por morte perante o INSS.
O prejuízo já causado pela
quadrilha aos cofres da União ultrapassou a cifra de R$ 2 milhões. Com a
desarticulação do grupo criminoso e a suspensão dos benefícios por ele
fraudados, evitou-se um prejuízo futuro aos cofres públicos de aproximadamente
R$ 15,6 milhões.
Os mandados judiciais de
prisão foram cumpridos em sua totalidade, com três presos em Teixeira de
Freitas, dois presos em Nova Viçosa e um preso em cada uma das cidades de Rio
de Janeiro, Porto Seguro e Betim.
Um advogado figurava entre os
líderes dos investigados, que responderão perante a Justiça por formação de
quadrilha e por reiterada prática de estelionato em detrimento da Previdência
Social, crimes com penas que ultrapassam dez anos de prisão./sulbahianews
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