Perícia da Polícia Federal no
sistema de repasses de propinas pagas pela Odebrecht aponta que a empreiteira
fez depósitos no exterior ao grupo do presidente Michel Temer. As informações
são do G1.
A propina teria sido
combinada em reunião de Temer com peemedebistas e executivos da Odebrecht. O
episódio é relatado em delação de ex-executivo da empreiteira Márcio Faria da
Silva.
A PF aponta em relatório que
houve uma “reunião no escritório político de Michel Temer, no dia 15 de julho
de 2010, que contou com a presença dos executivos da Odebrecht Márcio Faria e
Rogério Araújo, do operador do PMDB, João Augusto Henriques, do próprio Temer,
dos ex-deputados Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves.”
Márcio Faria da Silva afirma
que ficou acertado ao PMDB propina de 4% do valor de contrato assinado entre a
Petrobras e a Odebrecht em 26 de outubro de 2010, de US$ 800 milhões. A
vantagem ao grupo seria se US$ 32 milhões.
O delator também aponta que
US$ 20,8 milhões foram pagos no exterior. E US$ 11,2 milhões, em espécie, no
Brasil.
O Planalto alega que o
conteúdo da delação é uma “mentira absoluta”. Negou que Temer tenha se reunido
para tratar de propinas em contratos da Odebrecht com a Petrobras./G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário