Um pintor industrial de 30
anos foi preso acusado de ter estuprado oito vezes uma menina de 11 anos. A
vítima saiu de Caravelas para trabalhar como babá do filho do suspeito, no
bairro Estrelinha, em Vitória-ES. Tiago Oliveira Pereira recebeu voz de prisão
quando foi registrar uma ocorrência na delegacia após ter o celular roubado no
mês passado.
O titular da Delegacia e
Proteção à Criança e ao Adolescente, Lorenzo Pazolini, informou que o acusado e
a esposa tinham viajado de férias para a cidade onde a vítima morava com a mãe.
No local, a menina já trabalhava como babá. Durante um passeio em uma feira, a
mulher do suspeito conheceu a mãe da vítima. Nesse encontro, a mulher sugeriu
que a menina fosse a babá do filho do casal que tinha apenas três anos. A mãe
da vítima concordou com o trabalho.
Segundo a polícia, a menina
trabalhou na casa da família por sete meses no ano de 2016. Foi nesse período
que os crimes aconteceram. Pazolini explicou que o acusado aproveitava quando a
esposa estava trabalhando, na parte da tarde, para abusar da menina. Além dos
estupros, Tiago agredia a vítima com socos, puxões de cabelo e até com uma
panela de pressão.
A menina contou sobre os
abusos que sofria a uma vizinha, que procurou a polícia e fez uma denúncia. Na
ocasião, um inquérito foi aberto e os estupros foram comprovados com exames e
laudo psicossociais. Um mandado de prisão preventiva foi expedido contra Tiago.
No entanto, o acusado e a família se mudaram e ele era considerado foragido da
polícia desde janeiro de 2017.
Ainda de acordo com Pazolini,
no dia 21 de dezembro de 2017, Tiago procurou a delegacia de Santo Antônio, em
Vitória, para registrar uma ocorrência depois de o celular dele ter sido
roubado. No momento de fazer o registro, os policiais identificaram que ele
tinha um mandado de prisão em aberto. Foi dado voz de prisão, e ele foi preso
no local.
Tiago negou os crimes e
informou que não sabia da existência de um mandado de prisão contra ele. A
esposa também alega não ter conhecimento dos crimes.
A vítima, de acordo com
Pazolini, foi reintegrada à família logo que os crimes foram comprovados pela polícia.
Ela foi encaminhada novamente à Caravelas. Como a mãe da garota permitiu que a
filha se mudasse para trabalhar, a polícia da Bahia continuará investigando o
caso./A Gazeta
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