A vereadora Marielle Franco
foi morta a tiros dentro de um carro na Rua Joaquim Palhares, Região Central do
Rio, por volta das 21h30 desta quarta-feira (14). Além da vereadora, o
motorista do veículo, Anderson Pedro Gomes, também foi baleado e morreu.
Uma outra passageira,
assessora de Marielle, foi atingida por estilhaços. Investigadores da Delegacia
de Homicídios disseram que a principal linha de investigação é execução.
Segundo as primeiras
informações da PM, bandidos em um carro emparelharam ao lado do veículo onde
estava a vereadora e dispararam. Marielle foi atingida com quatro tiros na
cabeça.
A perícia encontrou, pelo menos, nove cápsulas de tiros no local. Os criminosos fugiram sem levar nada.
A perícia encontrou, pelo menos, nove cápsulas de tiros no local. Os criminosos fugiram sem levar nada.
A passageira atingida pelos
estilhaços foi levada para o Hospital Souza Aguiar e liberada em seguida. Por
volta da 0h20 ela prestava depoimento na DH.
Marielle havia participado no
início da noite de um evento chamado "Jovens Negras Movendo as
Estruturas", na Rua dos Inválidos, na Lapa.
Em nota, o Secretário de
Estado de Segurança, Richard Nunes, disse que determinou ampla investigação e
que a acompanha junto com o chefe de Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, o
andamento do caso.
O deputado estadual do PSOL
Marcelo Freixo disse que o crime é "inadmissível".
"A gente vai cobrar com
rigor, todas as características são de execução. Evidente que vamos aguardar
todas as conclusões da polícia, cabe à polícia fazer a investigação, mas a
gente, evidentemente, não vai nesse momento aliviar isso.
As características são muito nítidas de execução, queremos isso apurado de qualquer maneira, o mais rápido possível", afirmou ele.
As características são muito nítidas de execução, queremos isso apurado de qualquer maneira, o mais rápido possível", afirmou ele.
Freixo, porém, disse que a
vereadora nunca tinha sofrido nenhuma ameaça.
"Quantos mais vão
precisar morrer para que essa guerra acabe?"Uma dia antes de ser
assassinada, Marielle reclamou da violência na cidade, no Twitter. No post, ela
questionou a ação da Polícia Militar.
"Mais um homicídio de um
jovem que pode estar entrando para a conta da PM. Matheus Melo estava saindo da
igreja. Quantos mais vão precisar morrer para que essa guerra acabe?"/G1
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