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quarta-feira, 18 de abril de 2018

Co-Catedral diz que acusado de estupro em Paróquia de Caravelas possui deficiência mental



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A Co-Catedral divulgou no início da tarde desta terça-feira, 17 de abril, uma nota sobre o caso de acusação de estupro de vulnerável que teria ocorrido na Paróquia Santo Antônio, da Igreja Católica, em Caravelas.

A vítima é um menino de 13 anos, que relatou os abusos à polícia após a mãe dele descobrir que o garoto estava com sífilis, adquirida possivelmente por meio do autor do suposto crime, Vitor Marques Daniel.

De acordo com informações divulgadas pelo Correio, o primeiro estupro teria acontecido em maio de 2017, após uma missa festiva. O garoto relatou que na ocasião foi pressionado com a chave da porta no pescoço e logo em seguida, jogado ao chão, onde o estupro foi consumado.

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- Resposta Rápida: Após perseguição, PETO prende suspeito de ter tentando matar Rony Clécio - Ao menos cinco abusos foram relatados pelo menino à polícia, sendo que o último ocorreu no dia 3 de fevereiro. No dia 25 de fevereiro começaram a aparecer bolinhas inflamadas no corpo do garoto, sinais da sífilis. Depois de feitos os exames que confirmaram a doença, o menino resolveu relatar o caso à mãe, que buscou auxílio no Conselho Tutelar.

Nota

A Co-Catedral Santo Antônio de Caravelas/BA, em resposta à matéria veiculada na imprensa regional, informa que a Igreja está colaborando com as investigações e cumprindo todas as recomendações feitas pelo delegado que está investigando o caso e ressalta ainda que a Paróquia tem total interesse na elucidação dos fatos.

Ainda assim, é importante ressaltar que o acusado não tem vínculo sacerdotal com a Igreja. Embora seja funcionário da paróquia, o mesmo possui deficiência mental comprovada através de laudo médico e é contratado nesta modalidade para suprir uma exigência legal.

No mesmo passo, informamos que o acusado, enquanto funcionário, sempre exerceu suas atividades de forma correta e irrepreensível, sendo que tão logo tivemos conhecimento da acusação o afastamos de suas atividades como ajudante na missa e nos colocamos à disposição das autoridades competentes para todo e qualquer esclarecimento.

O acusado não é líder religioso na Co-Catedral, exercia apenas e tão-somente uma função de ajuda na missa, sem qualquer função de direção ou destaque. Refutamos com veemência qualquer atitude que viole leis, moral e os bons costumes. Esperamos e desejamos que os fatos sejam esclarecidos e as medidas cabíveis sejam adotadas. Reforçamos nosso compromisso com a verdade e com a Justiça!/sulbahianews

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