Por 6 votos a 5, os ministros
do Supremo Tribunal Federal (STF) negaram nesta quarta-feira (19) um pedido do
deputado afastado Paulo Maluf (PP-SP), atualmente em prisão domiciliar, para
apresentar mais um recurso contra a condenação que sofreu no ano passado por
lavagem de dinheiro.
Com isso, o parlamentar
deverá continuar a cumprir a pena de 7 anos, 9 meses e 10 dias de prisão que
iniciou em dezembro do ano passado. Maluf foi acusado pelo Ministério Público
Federal de usar contas no exterior para lavar dinheiro desviado da Prefeitura
de São Paulo quando foi prefeito da capital, entre 1993 e 1996.
Na sessão, a maioria dos
ministros estabeleceu que a defesa só pode apresentar um recurso contra a
condenação numa das duas turmas do STF (composta, cada uma, por cinco
ministros) se, no julgamento, tiverem sido dados ao menos dois votos pela
absolvição. No julgamento de Maluf, houve cinco votos unânimes pela condenação.
O julgamento começou nesta
quarta-feira (18), quando votaram sete ministros, e teve continuidade nesta
quinta (19), com os votos dos outros quatro.
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