O relatório é assinado pelo
delegado Cleyber Malta Lopes, responsável pelo inquérito dos portos. O coronel
é amigo de Temer. A investigação apura se Temer quis beneficiar empresas do
setor portuário em troca de pagamento de propina.
“Há indícios robustos de que
diversos dispositivos inseridos no normativo guardam questionamentos do ponto
de vista legal e até mesmo constitucional, não restando dúvidas que tais
alterações pleiteadas pelas empresas, encampadas por Rocha Loures [ex-deputado
e ex-assessor de Temer, que chegou a ser preso] e editadas pelo excelentíssimo
presidente da República extrapolavam a regularidade, estendendo benefícios
ilegais às empresas concessionárias do setor portuário”, afirma o relatório da
PF.
O presidente nega a acusação.
A defesa do coronel Lima, que chegou a ser preso em março pela PF, refuta
veementemente todas as acusações.
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