A denúncia de um esquema de
desvio de combustíveis da Secretaria de Saúde de Itamaraju, protocolada pelo
vereador Evando Rodrigues no Ministério Público Federal, e que envolve o
secretário Elan Wagner, o ´Elan de Lozinho´, e o ex-diretor de transportes, Fábio
Lima, e outros dois funcionários, teve desdobramentos importantes recentemente.
Na ocasião, segundo a
denúncia, Elan de Lozinho foi acusado de preencher diversas requisições de
combustíveis diariamente que depois eram repassadas para seus prepostos, entre
ele o ex diretor de transportes, Fabio Lima, que negociavam as notas com valor
bem inferior ao valor de mercado. Em um dos vídeos gravados, aparece uma pessoa
com a requisição adquirida ilegalmente denunciando o esquema: “Estão vendendo
muita nota.
A gente não sabe como eles
dividem do dinheiro.” relata um trecho do vídeo. De acordo com o documento
conseguido com exclusividade por nossa reportagem, a denúncia que foi
protocolada no mês de abril na sede do Ministério Público Federal em Teixeira
de Freitas, foi recebida pelo Procurador Federal André Luis Castro no mês de
maio.
Ainda de acordo com o
documento, no mês de junho o mesmo procurador movimentou o processo para o
Ministério Público Estadual em Itamaraju. Segundo juristas ouvidos por nossa
reportagem, a movimentação e o encaminhamento do processo para a Promotoria de
Justiça de Itamaraju pode ter ocorrido em virtude da necessidade da coleta de
depoimentos ou de novas provas na cidade. Há ainda a possibilidade de que o
Ministério Público Federal possa ter entendido que há indícios de desvios de
recursos Estaduais ou Municipais, e não somente verba Federal.
Com a repercussão do caso, o
diretor de transportes, Fábio Lima, chegou a ser exonerado da função. Porém, o
secretário de saúde, Elan de Lozinho permanece no cargo. Na ocasião fontes
ainda contaram à nossa reportagem que chegou a circular áudios via rede social
onde aparecia o ex diretor de transporte negociando combustíveis.
Ainda segundo as fontes
ouvidas por nossa reportagem, o prejuízo com o esquema pode ter ultrapassado a
casa dos R$ 200 mil, e os valores desviados podem ter sido utilizados na
aquisição de imóveis e veículos de luxo./reportercoragem
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