[Por Edelvânio Pinheiro] Com
exclusividade, o portal Água Preta News apresenta o prefácio que o poeta e
jornalista Almir Zarfeg dedicou à obra “Crônicas Abrilenses & Outros
Escritos”, de Wilton Soares, que acaba de sair pela Editora PerSe.
O livro traz as crônicas que
esse itanheense radicado em Dois de Abril/MG, desde o início da década de 90,
produziu nos últimos anos. Alguns dos
textos já foram veiculados em sites da região, como o Água Preta News e o
extinto Radar 58.
O livro ganhará sessão de
autógrafos em maio em Dois de Abril e, possivelmente, em Itanhém, cidade natal
do autor. Mas, através do Whatsapp,
desde já, as pessoas estão encomendando seus exemplares.
“Wilton se expressa com
grande domínio linguístico, o que faz toda a diferença para alguém que, de
texto em texto, conseguiu reunir produções suficientes para montar um belo
livro. No passado, ele flertou com a poesia, mas acabou preferindo a prosa. Sem
dúvida, fez a escolha certa”, escreveu Zarfeg no prefácio, que pode ser lido na
íntegra abaixo.
“Nada mais justo que eu
prefaciasse este livro de estreia de Wilton Soares, a quem costumo chamar de
Campeão ou Campeoníssimo, quando estou bem-humorado. (risos)
Brincadeiras à parte,
acompanho com satisfação os textos de Wilton, publicados quase sempre nas redes
sociais, mas eu mesmo cheguei a publicar algumas de suas crônicas em sites da
região. Bem escritos e embasados, seus textos me atraem à primeira leitura.
Conterrâneas, nossas vidas
volta e meia se encontram, se afastam e tornam a se encontrar. Ainda bem que é
assim. Trocamos Itanhém por Beagá, no final dos anos 80, para cursar faculdade.
Ele sociologia, eu letras. Ele se formou, retornou à terrinha e eu continuei na
capital mineira, de modo que ficamos um tempão sem nos falar.
Resumindo: nos reconectamos
graças à internet e eu estou aqui e agora, quem diria, editando estas crônicas
abrilenses com grande satisfação, repito, e esperançoso de que o nobre cronista
aceite o convite para ser membro correspondente da ATL nas Minas Gerais, já que
vive em Palmópolis, ou melhor, Dois de Abril…
Mas vamos às crônicas, que
são a razão de ser deste prefácio:
Em primeiro lugar, Wilton se
expressa com grande domínio linguístico, o que faz toda a diferença para alguém
que, de texto em texto, conseguiu reunir produções suficientes para montar um
belo livro. No passado, ele flertou com a poesia, mas acabou preferindo a prosa.
Sem dúvida, fez a escolha certa.
Em segundo lugar, do ponto de
vista do conteúdo, Wilton trata de uma gama de temas em suas crônicas que, em
alguns casos, se aproximam de artigos ou pontos de vista. Quase sempre, o autor
brinca com as pessoas, se envolve com as situações e, enfim, se posiciona em
face de tudo e todos. O cotidiano – como não poderia deixar de ser – está
presente neste livro. Fazendo jus ao gênero crônica, situações corriqueiras e
bem-humoradas, lugares-comuns, incomuns e tipos humanos (im)previsíveis estão
fartamente retratados aqui.
Mas, atenção, o leitor vai
encontrar também reflexões mais sérias e aprofundadas, por que não? Afinal,
além de sociólogo, o autor é também professor, diretor de escola, marido de
Lândia, pai de Sofia e Daniel, ex-bancário, ex-tabelião, ex-vereador e, portanto,
nada do que é humano lhe é estranho.
Baianeiro acima de qualquer
suspeita, já que é itanheense da gema e abrilense do coração. E agora, senhoras
e senhores, cronista de mão cheia. Seja bem-vindo ao clube, Campeão!
Portanto, boa viagem, ótima
leitura e viva Dois de Abril!”
FOTO DA CAPA: Wilton Soares
sendo homenageado pela Academia Teixeirense de Letras e portal Água Preta News,
no 60º aniversário de Itanhém./aguapretanews
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